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Cidades

Lei Maria da Penha, que faz 6 anos hoje, gerou 3,8 mil boletins até julho

Ana Paula Carvalho | 07/08/2012 17:11
A delegada Roseli Molina, da delegacia que atende casos de violência contra a mulher: MS é modelo. (Foto: Arquivo)
A delegada Roseli Molina, da delegacia que atende casos de violência contra a mulher: MS é modelo. (Foto: Arquivo)

A Lei Maria da Penha completa seis anos nesta terça-feira (07) e, de acordo com a Polícia Civil, Mato Grosso do Sul é um dos estados modelo na aplicação da lei. No Estado, do início do ano até o mês de julho foram cerca de 3.800 boletins registrados, segundo informação da delegada responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Rosely Molina.

“A delegacia da mulher do Estado é modelo, pois temos uma rede de atendimento para fortalecer esse trabalho da Polícia Civil”, comentou Molina.

Segundo Molina, cerca de 85% dos casos têm como agressores os companheiros das vítimas, sejam maridos ou namorados. Em outros casos são pais ou irmãos, mas sempre em âmbito familiar.

A delegada lembra que o número de boletins de ocorrências registrados têm aumentado, mas que isso é um sinal de que a mulher está denunciando.

“As mulheres têm percebido o vigor da lei e tem denunciado, também desde fevereiro deste ano não existe mais a possibilidade de retirar o boletim”, se referindo a alteração da Lei Maria da Penha onde mesmo a vítima retirando a queixa, as ações penais são processadas contra o agressor.

O acusado de agressão à mulher, se indiciado, pode pegar pena de seis meses a três anos.

Encontro - Um encontro está sendo realizado em Brasília para celebrar os seis anos de ação da Lei Maria da Penha. Cerca de 300 delegadas de todo país estão reunidas com a Ministra da Secretaria do Direito da Mulher, Eleonora Menicucci participando de palestras, oficinas e mesas redondas.

Além da delegada Molina outras dez delegadas e a subsecretária da Mulher e da Promoção da Cidadania de Mato Grosso do Sul, Tai Loschi, estão representando Mato Grosso do Sul. O encontro acontece até esta quarta-feira.

Para dar um atendimento especializado, apenas mulheres assumem o cargo de delegadas em Delegacias Especializadas no Atendimento a Mulher.

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