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Cidades

Leilão de área vendida pelo governo não teve interessado

Redação | 28/07/2009 09:10

Mesmo antes de chegar o ofício do TJ (Tribunal de Justiça), determinando a suspensão do leilão da área da antiga Feira do Produtor de Dourados, a venda não ocorreu porque não houve interessado.

Até às 9 horas desta terça-feira a decisão não havia chegado à Casa de Leilões, segundo o responsável, Tarsilio Leite. Desta forma o pregão foi aberto, mas não apareceram interessados na compra, assim como nos outros quatro lotes da Egelte, imóveis em Pedro Gomes e Várzea Grande (MT).

O leiloeiro afirma que muitas vezes os interessados esperam um novo leilão, com lances iniciais menores. No caso da área em Dourados a oferta mínima esperada era de R$ 2,86 milhões.

O advogado da Egelte, Valter Ribeiro de Araújo, afirmou que assim que for comunicado da decisão do TJ, em atendimento à medida cautelar ingressada pelo governo do Estado, irá recorrer. "Brasília é nosso porto seguro",disse.

Caso haja uma nova decisão favorável à Egelte, em 15 ou 30 dias será feito um novo leilão.

A argumentação do governo, na medida cautelar, é de que a venda não poderia ocorrer até que fosse julgado o mérito de ação popular que questiona a venda do imóvel pela antiga Agrosul (Empresa de Serviços Agropecuários de Mato Grosso do Sul).

Ontem o governador André Puccinelli fez reuniões com a Procuradoria Geral para tentar reverter o leilão, na tentativa de recuperar os bens que pertenciam ao Estado.

O deputado Zé Teixeira (DEM) ingressou com a ação em 2006, após fazer uma consulta e constatar que o valor do bem era quatro vezes maior que o que foi arrecadado com a venda à Egelte.

Além disso, a venda de bens estaduais sem concorrência e arrematação de empresa pública em estado de liquidação, o que é proibido pela antiga Lei de Falência.

A área de 15.242 m² fica na avenida Marcelino Pires, a principal via de Dourados. Além da localização privilegiada, tem cinco edificações, além de benfeitorias, incluindo pavimentação asfáltica interna de mil m².

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