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Cidades

Locais de grande movimentação serão obrigados a ter desfibrilador cardíaco

Intenção é que aparelho possa ajudar a salvar vidas em locais com grande fluxo de pessoas

Leonardo Rocha | 07/06/2018 08:32
O desfibrilador cardíaco terá que estar à disposição para o salvamento de pessoas (Foto: Arquivo)
O desfibrilador cardíaco terá que estar à disposição para o salvamento de pessoas (Foto: Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sancionou a lei estadual que obriga locais com grande movimentação de pessoas, como shopping centers, estádios, ginásios esportivos, aeroportos, ferroviárias, universidades e academias, a dispor de um “desfibrilador cardíaco” para os primeiros socorros.

O projeto do deputado Felipe Orro (PSDB) destaca que este aparelho pode “salvar vidas” em casos de emergências e que tal socorro é inclusive recomendado por cardiologistas. “O ideal é que o paciente infartado ou com arritmia cardíaca tenha o necessário e adequado socorro médico nos primeiros cinco minutos, o que seria possível com o desfibrilador cardíaco externo”.

Os locais precisam ter funcionários preparados para adotar estes procedimentos, inclusive tendo condições de usar o equipamento, e ainda fazer procedimentos de ressuscitação cardiorrespiratória. O aparelho precisa atender as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial).

Os aparelhos deverão ser mantidos em local de fácil acesso e localização pelos socorristas. Os lugares de grande concentração de pessoas deverão divulgar a forma e os meios para os socorristas serem acionados, pessoal e imediatamente, preferencialmente em tempo inferior a três minutos.

Orgulho Crespo – O governador também sancionou a lei que institui o “Dia do Orgulho Crespo”, que será comemorado no dia 7 de novembro. Esta comemoração vai entrar no Calendário Oficial de Eventos do Estado. A intenção da proposta de Amarildo Cruz (PT) é criar mais um mecanismo contra o preconceito e discriminação.

A data escolhida foi uma homenagem à adolescente Karina Saifer de Oliveira, que se suicidou aos 15 anos de idade após sofrer bullying na escola por causa do seu cabelo. “Não podemos aceitar que pessoas sejam perseguidas e discriminadas. A nova lei irá pautar politicamente a sociedade sobre a importância de compreender de que forma a negação do cabelo crespo está associada ao racismo e ao preconceito”, disse o petista.

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