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Cidades

Marun discute projeto habitacional de Lula na Assembleia

Redação | 04/05/2009 19:54

O secretário de Estado de Habitação, Carlos Marun, participou hoje da audiência pública que debateu o programa habitacional do governo federal "Minha Casa, Minha Vida". Durante a solenidade realizada na Assembleia Legislativa, proposta pela deputada Dione Hashioka (PSDB), Marun elogiou o projeto de Lula.

Segundo o secretário, o projeto habitacional do governo federal é um verdadeiro marco na habitação brasileira, já que tem recebido atenção especial em Brasília (DF). Ele afirma que "nunca houve investimento como esse em habitação", classificando a proposta como ousada.

Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Marun explicou que desde a criação do programa "Minha Casa, Minha Vida", vem conversando com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em sua visão um erro grotesco era a exclusão ao programa das cidades com menos de 50 mil habitantes.

Contudo, o presidente Lula reavaliou sua posição e regulamentou o benefício a cidades com mais de 50 mil habitantes. Mas o problema é que os outros municípios, com menor população, estão esperando como se dará a construção dessas casas em suas localidades.

"Prova que o governo federal está atrapalhado nessa regulamentação é que estava marcada para o dia 22 de abril a divulgação dessas regras e hoje são quatro de maio e nada foi dito", questionou Marun durante a audiência.

As negociações estão sendo realizadas no intuito de colaborar beneficamente na elaboração dessa regulamentação. Várias reuniões estão acontecendo em Brasília, no sentido de garantir algumas alternativas para melhor aplicar esses recursos nos municípios com menos de 50 mil habitantes.

Mesmo apresentando propostas para a expansão do projeto, com sugestões de um aporte de R$ 1 bilhão, disponibilizado pela União para a construção de mais imóveis que atendam, exclusivamente, mutuários com renda familiar de até três salários mínimos e municípios com população inferior a 50/100 mil habitantes, o presidente Lula não as acatou.

Agora, Marun deverá novamente se reunir com os secretários de Estado de Habitação do País para tentar convencer o presidente em aprovar as propostas. Instituições integrantes do sistema financeiro de habitação é que repassariam essa nova quantia.

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