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Cidades

Mortalidade materna diminuiu 33% em Mato Grosso do Sul ano passado

Nadyenka Castro | 28/05/2012 18:17

De janeiro a setembro de 2011 foram 16 óbitos e no mesmo período de 2010, oito

A mortalidade infantil reduziu 33% em Mato Grosso do Sul no ano passado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, de janeiro a setembro de 2011, 16 mães morreram. No mesmo período de 2010, foram oito óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto.

Mato Grosso do Sul acompanha a tendência de queda detectada no Brasil em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Para melhorar o atendimento à gestante e reduzir ainda mais o número de óbitos maternos, o Ministério da Saúde vai intensificar ações da Rede no estado

Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Mato Grosso do Sul já teve o plano de ação analisado pelo Ministério da Saúde e será publicada portaria em breve. Está prevista, ainda, a publicação de recursos para mais 100% dos municípios referente ao componente pré-natal.

Atendimento- A Rede Cegonha busca assegurar a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os dois anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.

Outra novidade é a distribuição - para todas as Unidades Básicas de Saúde que realizam o pré-natal - do sonar, equipamento para ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as condições físicas dele.

A Rede Cegonha também auxilia as gestantes no deslocamento para as consultas de pré-natal. Até o momento, 1.291 gestantes estão cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio de até R$ 50,00.

O Ministério da Saúde também quer conhecer cada mulher que teve seu filho no SUS (Sistema Único de Saúde) e saber como foi o atendimento recebido durante toda gestação, parto e pós-parto. A Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde está ligando para essas mães avaliarem os serviços prestados. Já existem mais de 75 mil mulheres cadastradas.

Brasil- No País, entre janeiro e setembro do ano passado, foram registrados 1.038 óbitos maternos, o que representa redução de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por complicações.

A redução é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos - de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.

No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%; hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).

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