Morte de Johnny completa 1 ano sem prisão de autores
O assassinato do tatuador Luciano Estevão dos Santos completa nesta quarta-feira um ano. A morte dele faz 'aniversário', sem nenhum suspeito do crime preso.
"Para a gente está como se fosse ontem", disse Walfrido Ramão dos Santos, 48 anos, irmão de Johnny, em relação ao fato do caso ainda não estar esclarecido.
Para a Polícia, o empresário Miguel Bacargi foi quem mandou matar o tatuador. Na versão da Polícia, sustentada pela denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), o empresário contou com a ajuda do policial civil aposentado Celino Antônio Cabral.
A Polícia e o MPE apontam que Cabral foi quem contratou o autor dos dois tiros, que ainda não foi identificado. "Nem quem mandou, nem que fez está preso. Eles estão por aí podendo causar dor em outras famílias", indigna-se Walfrido.
O caso já está com a Justiça, que deve marcar para os próximos dias as oitivas das testemunhas. "O que preocupa a família é a burocracia da Justiça. Temos que aguardar a boa vontade da Justiça, o que se torna uma injustiça conosco", desabafa o irmão de Luciano.
As investigações apontam que o crime foi passional. Segundo a Polícia, o tatuador teve um relacionamento amoroso com Natashi Bacargi, esposa de Miguel.