MS é o 6º no Brasil com mais mulheres responsáveis por famílias
Mato Grosso do Sul é o 6º estado brasileiro com mais mulheres que são responsáveis em constituir famílias com filhos. O ranking foi alcançado, pois entre 2004 e 2015 o percentual referente a este cenário aumentou sete vezes, saltando de 2,7% para 18,9%, da população.
Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio do SIS (Síntese de Indicadores Sociais) ‘Uma análise das Condições de Vida da População Brasileira 2016’, nesta sexta-feira (2).
Conforme relatório, o primeiro colocado sobre a estatística é o estado de Roraima, com 22,9% e o último da lista é Minas Gerais com 2,7%. Em Mato Grosso do Sul, o mesmo percentual, porém quando a figura responsável é o homem quem constitui a família com filhos, caiu de 68,3% em 2004 para 50,5% no ano passado.
Ainda segundo a pesquisa, dos 818.000 arranjos com parentesco nas residências do Estado foi observado que a maioria dessas famílias optou em ter apenas um filho ou nenhum. Elas correspondem a 39% e 31% respectivamente. Já as famílias com dois ou mais de três filhos representam 21,4% e 8,4% da população.
O índice coloca Mato Grosso do Sul como o 5º maior estado brasileiro de famílias com apenas um filho e o 4º maior de arranjos familiares sem filho.
O número médio de pessoas na família no País é de 2,87. Em MS esta média é de 2,75 – 4ª menor média. Entre a maior está Amazonas 3,40.
Pesquisa - A partir de informações do IBGE e de outras fontes, como os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho, a SIS sistematiza um conjunto de informações sobre a realidade social do país, analisando os temas aspectos demográficos, famílias e arranjos, grupos populacionais específicos (crianças e adolescentes, jovens e idosos), educação, trabalho, padrão de vida e distribuição de renda e domicílios.
Arranjo - O arranjo corresponde a uma pessoa ou grupo de pessoas, ligadas ou não por laços de parentesco, que moram em uma residência particular. Considerou-se família o tipo de arranjo em que os integrantes, residentes em um mesmo domicílio, eram ligados por laços de parentesco, em grau específico, por meio de sangue, adoção ou casamento.