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Cidades

MS é o quinto estado no ranking de violência contra as mulheres

Nyelder Rodrigues e Luciana Brazil | 13/11/2012 23:17
Senadora Ana Rita afirmou que os números são alarmantes em todo o país (Foto: Simão Nogueira)
Senadora Ana Rita afirmou que os números são alarmantes em todo o país (Foto: Simão Nogueira)

A senadora capixaba Ana Rita (PR) divulgou alguns números sobre a violência contra a mulher no Brasil e Mato Grosso do Sul em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (13), em Campo Grande.

Ela faz parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra as mulheres no Brasil. A CPMI está na Capital desde domingo (11), e várias visitas foram feitas na cidade.

Conforme a senadora, que considera os números alarmantes, Mato Grosso do Sul é o quinto estado no ranking da violência contra a mulher. A média de mortes nesses casos específicos é de 6,1 para cada 100 mil mulheres no Estado.

Em todo o país, a média é de 4,6 homicídios. O Brasil é o sétimo país mais violento, tendo registrado 43,7 mil mortes em decorrência desse gênero de violência. O líder no ranking é o Espírito Santo, com 9,8 mortes, seguido por Alagoas, com 8,3, e o Paraná, com 6,4.

No Mato Grosso do Sul, o município que tem o maior índice de violência contra as mulheres é Ponta Porã. Lá, a taxa de mortalidade nestes casos é de 17,8 para cada grupo de 100 mil mulheres. A cidade é a 12º mais violenta do Brasil.

Já em Campo Grande, a 18ª capital mais violenta do ranking, o índice é de 5,4, evidenciando recente e grande aumento da violência contra as mulheres aqui. Conforme a senadora Ana Rita, em meados de 2010, a taxa era de 3,3 mortes, o que colocava a cidade como a 24º capital da lista.

Comissão - De acordo com Ana Rita, a comissão foi formada em fevereiro deste ano, e realizada audiências públicas e diligências nos 10 estados com maior índice de violência contra as mulheres, e nos cinco mais populosos.

A próxima capital a ser visitada é a amazonense Manaus. Até março de 2013, será entregue um relatório sobre as visitas feitas pela Comissão Parlamentar, que considera as leis existentes suficientes, mas faz o trabalho com o objetivo de verificar se o Estado está sendo omisso na aplicação destas leis.

Melhor atendimento - Desde 2010, tramitam mais de 7 mil processos desta natureza em Campo Grande, na 1ª Vara da Violência Doméstica Familiar contra a Mulher, única da Capital. Porém, no próximo dia 23, será inaugurada a 2ª Vara na cidade, que segundo a promotora Ana Lara Castro, vai aumentar a celeridade dos processos e melhorar o atendimento a comunidade.

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