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Cidades

MS tem 69 secretarias de Assistência Social e 22 são chefiadas por 1ª dama

Lidiane Kober | 14/05/2014 17:34

Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, 69 contam com pasta exclusiva para atender a área de assistência social. Do total, 22 são chefiadas pela primeira-dama da cidade. As informações constam no Munic (Suplemento de Assistência Social da Pesquisa de Informações Básicas Municipais) de 2013, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além das mulheres dos prefeitos, o setor envolve 5.245 trabalhadores no Estado, dos quais 1.017 são comissionados. No vizinho Mato Grosso, dos 141 municípios, 113 tem pasta exclusiva para cuidar da assistência social e 72 estão sob o comando da primeira-dama das respectivas cidades.

O estudo do IBGE, aponta ainda que, entre 2009 e 2013, o número de CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) aumentou 44,9%, passando de 5.499 em 4.032 municípios para 7.986 em 5.437 municípios brasileiros. O Nordeste concentrou a maior proporção de cidades com presença do serviço (99,5%), seguido pelas regiões Centro-Oeste (98,7%), Norte (97,6%), Sudeste (96,4%) e Sul (96,1%).

Também no ano passado, foram contabilizados 510 Centros-Dia, públicos ou conveniados em 290 municípios (5,2% do total). O Sudeste é a região com a maior cobertura, ainda restrita a apenas 9,1% dos seus municípios. Em seguida vêm a região Sul, com 5,5%, o Centro-Oeste, com 4,7% e, por último, o Norte e o Nordeste, com 2,7% e 2,2%, respectivamente.

Já as unidades de atendimento ao adolescente em conflito com a lei chegavam, em 2013, a 1.918, distribuídas em 1.240 municípios (22,3%). O Sudeste atinge cobertura de 35,4% dos seus municípios, seguido pela região Sul, com 27,9%. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram índices de 19,9% e 15,8%, respectivamente. A região que apresentou o menor percentual foi a Nordeste (8,6%).

Apenas 5,4% dos municípios disseram contar com Abrigo Institucional ou Casa-Lar para população em situação de rua, 482 unidades distribuídas em 300 municípios, sendo que nos estados do Amazonas, Roraima, Amapá e Maranhão nenhum município reportou o equipamento.

A proporção é mais expressiva no Sudeste (10%), coerentemente com o maior porte populacional dos seus municípios. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, respectivamente, 6% e 6,2% dos municípios, oferecem esses equipamentos para esse público específico. Os menores índices estão no Norte, com 1,8%, e no Nordeste, com 1,3%.

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