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Cidades

Na Capital, 80% das escolas públicas aderem à paralisação nacional

Edivaldo Bitencourt | 17/03/2014 08:37

A paralisação nacional contou com a adesão de professores da rede pública em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, segundo a ACP (Sindicato Campo-grandense do Profissionais da Educação Pública), 80% das escolas públicas municipais e estaduais aderiram ao protesto e estão sem aulas nesta segunda-feira (17).

Os estudantes foram dispensados porque os professores lutam contra o Projeto de Lei 3.776/2008, que muda o cálculo de correção do piso nacional do magistério. Atualmente, o valor é corrigido pela variação do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica).

Os profissionais da educação pública concordam com a mudança, mas não com a proposta do projeto, que prevê a correção do piso pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Eles avaliam que passariam a ter perdas, já que o valor teria majoração inferior ao do salário mínimo.

A categoria defende o projeto da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que prevê a correção com um índice definido com base no INPC (50%) e pela variação do Fundeb (50%).

Neste ano, o piso nacional do magistério teve aumento de 8,32% e chegou a R$ 1.697.

Neste momento, a ACP promove um encontro com deputados federais no Teatro da Mace. O auditório está lotado, mas nenhum parlamentar ainda chegou ao evento. A assessoria da entidade informou que eles participam do lançamento do Hospital da Cassems antes de participar do debate com os profissionais.

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