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Cidades

No ano passado, 42 Guarani Kaiowá foram assassinados

Redação | 10/05/2009 12:05

"Sem terra, não tem muito sentido a vida". A frase do líder indígena de Mato Grosso do Sul Anastácio Peralta ilustra o que mostra o levantamento do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), divulgado durante o Acampamento Terra Livre, em Brasília (DF). Os números são gritantes: 42 índios da etnia Guarani Kaiowá foram assassinados e 34 cometeram suicídio no ano passado.

Para Peralta, existe uma "política de extermínio" contra os indígenas que não querem "viver em favela" ou em reserva com superconcentração populacional para os padrões dos Guarani Kaiowá.

Para o procurador Emerson Kalif Siqueira, do MPF em Campo Grande, com uma maior concentração de índios, ocorreram "disputas de espaço e poder" que generalizaram um quadro psicológico de "depressão".

Após pesquisa e trabalho de campo na região dos Guarani Kaiowá durante sete anos, o antropólogo Fábio Mura explica que a cultura da etnia exige que os grupos familiares estejam mais isolados. "(

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