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Cidades

Para a PF, Carvalho comanda ações criminosas do presídio

Redação | 24/11/2010 10:10

A Polícia Federal está convicta: mesmo preso, o major Sérgio Roberto de Carvalho continua comandando ações criminosas. Carvalho, que está no Instituto Penal de Campo Grande, após ser preso em 2008 por envolvimento na máfia da jogatina, foi conduzido esta manhã para a sede da Polícia Federal, onde vai ser ouvido sobre a acusação de chefiar uma quadrilha que aplicou um golpe contra o espólio do milionário Olympio José Alves, falecido em 2005.

O delegado Edevaldo Bezerra de Oliveira, ao concedeu entrevista esta manhã sobre a Operação Vitruviano, que investigou o golpe, não detalhou quais são as evidências nesse sentido. Mas disse que há provas de que o major mantém o comando de ações criminosas de dentro do presídio.

Ele não esclareceu, também, se para isso o Major Carvalho, como ficou conhecido, se utiliza de advogados. A Operação Vitruviano gerou 20 mandados de prisão, 19 deles cumpridos segundo o delegado, e quatro conduções coercitivas, em Campo Grande, Dourados e Caarapó.

Carvalho foi condenado na década de 90 a mais de 15 anos por tráfico internacional de drogas e já foi pivô de escândalo por conseguir privilégio dentro do presídio, com direito até a fax.

Em 2007, voltou a ser preso, por envolvimento na máfia da jogatina, durante a Operação Xeque-Mate. Foi solto, mas em maio do ano passado, foi novamente preso, e outra ação contra a exploração de jogos de azar, a Operação Las Vegas.

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