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Cidades

Para aeronáutica, 10 fatores levaram ao acidente da TAM

Redação | 31/10/2009 19:49

Relatório divulgado hoje mostra que o acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, teve a contribuição de pelo menos 10 fatores, a maioria relacionados com a atuação dos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco.

O documento foi feito pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O documento lista aspectos operacionais, psicológicos e de projeto, que de alguma maneira levaram à colisão da aeronave com um depósito de cargas da companhia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Para a Aeronáutica, houve deficiências "quantitativa e/ou qualitativa" na formação teórica dos pilotos, feita em cursos por computador. A experiência do piloto Di Sacco também é questionada. Segundo a Aeronáutica, apesar da larga experiência em jatos comerciais, o piloto tinha apenas 200 horas de voo em aeronaves do modelo A-320.

Em um item, é citada a responsabilidade do governo: no que destaca que a falta de regras sobre a proibição de pousos em pista molhada contribuiu para o acidente.

Apesar de a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exigir o funcionamento dos reversos (freios instalados na turbina) como condição para pousar em Congonhas desde 2006, a norma só foi regulamentada em 2008, depois do acidente, segundo a Agência Brasil.

"A regulamentação oportuna desse requisito teria impedido a operação da aeronave em Congonhas com a pista molhada", afirma o documento.

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