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Cidades

Paralisação de professores deixa 290 mil alunos sem aulas em MS

Aline dos Santos e Ricardo Campos Jr. | 16/03/2011 08:45
Alunos da rede estadual ficaram sem aulas hoje em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)
Alunos da rede estadual ficaram sem aulas hoje em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)

A paralisação dos professores deixa 290 mil alunos sem aulas nesta quarta-feira em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, somente escolas da rede estadual foram fechadas. Os 4.500 professores da rede municipal de ensino não aderiram ao movimento, mantendo as escolas abertas.

Na escola estadual Lúcia Martins Coelho, o portão está trancado. Já no colégio Joaquim Murtinho, onde 2.400 alunos não terão aulas, a secretaria funciona de forma normal.

“A escola tem função pública. Às vezes vem um pedido de transferência ou comunicação de viagem”, salienta o diretor Lucílio Souza Nobre. De acordo com ele, a aula de hoje será resposta no dia 18 de junho, um sábado. O diretor alerta que o cursinho pré-vestibular e o curso de Libras, realizados no período noturno, não terão interrupção.

A paralisação foi decidida em assembléia realizada no dia 8 de fevereiro na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Hoje, a lei instituindo o piso nacional para a categoria completa três anos. A lei foi contestada no STF (Supremo Tribunal Federal) por Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.

Dentre as principais reivindicações dos trabalhadores da Educação está o reajuste salarial, no ano passado foi aprovado índice de 6%.

Os professores querem chegar em 2013 recebendo o piso nacional e trabalhando 20 horas. Atualmente eles ganham, em média, R$ 1.750 numa escala de 40 horas.

Município – De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, a rede municipal não aderiu ao movimento porque a data base de negociação salarial é o mês de maio.

“O carro chefe da paralisação é a insatisfação quanto o reajuste de 6% para os professores da rede estadual. E essa pauta não é nossa”, afirma.

Hoje, a reportagem constatou que as escolas municipais estão abertas, como a Arlindo Lima e Bernardo Franco Baís.

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