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Cidades

Penitenciária de MS colaborou para queda em rebeliões

Redação | 26/12/2008 18:50

Informações repassadas nesta sexta-feira à imprensa pelo Ministério da Justiça reforçam que o SPF (Sistema Penitenciário Federal) calcula que as rebeliões, motins e mortes nas prisões estaduais tiveram uma queda de cerca de 70% desde a inauguração, em 2006, das penitenciárias federais de segurança máxima de Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR), para onde são mandados líderes de quadrilhas e criminosos mais perigosos.

Conforme matéria da Folha Online, a intenção é, ao deixá-los presos nessas unidades de segurança máxima, evitar que eles possam influenciar nos rumos de organizações criminosas.

O diretor do SPF, Wilson Damázio, explica que aliado à toda segurança focada nesses locais, ainda existe o propósito de proteger os presos, condenados ou provisórios, que não podem ficar em seus Estados por conta das disputas envolvendo organizações criminosas.

A situação poderá ser melhorada com a inauguração, no primeiro semestre de 2009, das unidades de Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Também no ano que vem terão início as obras da unidade do Distrito Federal, prevista para entrar em funcionamento em 2010.

Atualmente, conforme Damázio, cumprem pena nas prisões federais os traficantes Fernandinho Beira-Mar, Marcinho VP e o seqüestrador chileno Maurício Norambuena. Também passou pelo sistema o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía.

Estão disponíveis atualmente 416 vagas nas unidades federais, número que deve chegar a 832 em 2010. O SPF não registra nenhum caso de morte, rebelião ou apreensão de celulares nos presídios federais desde suas inaugurações.

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