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Cidades

Perícia derruba a versão de Ari Artuzi sobre atentado

Redação | 09/07/2008 15:30

A perícia da Polícia Civil, em Dourados, concluiu que os tiros disparados contra carro do deputado estadual Ari Artuzi (PDT), conduzido pelo candidato a vereador Jorge Dauzacker não foram destinados aos dois ocupantes. A conclusão também é de que o veículo estava parado, o que contraria versão apresentada por Artuzi.

O objetivo do atirador, segundo a Polícia, não era matar ou atingir ninguém, mas apenas acertar o veículo, na noite de 26 de maio deste ano, quando ocorreu o suposto atentado.

O resultado dos dados analisados pela polícia foi divulgado na tarde de hoje, no 1º Distrito Policial do município. O atirador, segundo o delegado Sandro Márcio Pereira, responsável pelo caso, teve a intenção de danificar o automóvel VW/Gol, de placas HSY-2215 de Campo Grande, que era dirigido por Dauzacker.

Foram feitas análises em fragmentos de vidros, entre outros métodos periciais, que resultaram na conclusão de que o carro estaria parado no momento em que os tiros foram disparados, sendo que um dos projéteis atingiu o veículo a menos de um metro de distância e outro a pouco mais de 1,4 metro.

A versão inicial era de que os dois foram vítimas de uma tocaia.

Outra questão relativa ao caso, um suposto telefonema que o deputado teria feito para a Polícia Militar no dia do atentado, não foi confirmada em função de o aparelho registrador de chamadas da corporação estar com defeito.

Com o anúncio da conclusão pericial, a Polícia Civil considerou o caso finalizado. O relatório será enviado ao Ministério Público, que dará prosseguimento às investigações, agora em âmbito judicial.

Atentado

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