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Cidades

Pesquisa da PRF traça perfil de condutores de ambulância

Redação | 30/04/2009 10:08

Uma pesquisa feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) levantou as condições das ambulâncias que trafegam nas rodovias de Mato Grosso do Sul e a realidade de trabalho dos motoristas.

Reclamações por parte da própria categoria, ao longo dos anos, despertou o interesse da PRF em traçar o perfil deste profissional e as condições de trabalho deles.

O levantamento foi desenvolvido pela PRF no último dia 17 de março, onde 62 condutores foram entrevistas em diferentes postos e apontou com um dos fatores preocupantes o excesso de velocidade cometido pelos motoristas.

"O que podemos perceber é que são poucos os casos em que os motoristas estão transportando pacientes em regime de urgência/emergência, onde seriam obrigados a ultrapassar o limite de velocidade", explica Ademir de Souza Benites, da assessoria de imprensa da PRF. Mas na prática, não é isso que a polícia verifica. Segundo a pesquisa, 95,17% desses profissionais ultrapasam a velocidade permitida.

A maioria afirmou fazer mais de 12h/dia, 45,16% declararam não receber hora extra e adicional noturno e ainda são obrigados a fazer mais de sete viagens por semana.

Falta de manutenções nos veículos, má conservação dos pneus e falta de equipamentos adequados para remoção e transporte das vítimas, também foram apontados por 50% dos entrevistados como os problemas mais enfrentados pela categoria.

A partir dessa pesquisa foi elaborado um documento entregue aos representantes da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e Detran com objetivo de criar soluções para trazer melhorias as condições de trabalho e serviço prestado pela categoria.

Ações desenvolvidas juntos os motoristas do transporte escolar servirá como parâmetro. A idéia e que as prefeituras desenvolvam cursos de capacitação e reciclagem junto aos condutores para mudar essa realziadade.

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