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Cidades

Polícia apreende R$ 90 mil, fuzil e metralhadora e prende quatro

Helton Verão | 05/11/2013 15:29
Vários modelos de armas, mais de R$ 90 mil e cheques foram apreendidos na operação
Vários modelos de armas, mais de R$ 90 mil e cheques foram apreendidos na operação

Quatro pessoas foram presas e várias armas e mais de R$ 90,2 mil foram apreendidos na manhã desta terça-feira (5) nas cidades de Campo Grande e Ponta Porã na Operação “Gato Preto”.

Entre as armas estão uma submetralhadora UZI, calibre 9 milímetros; um fuzil Mosquefal, um calibre .762; uma carabina calibre .12; uma pistola calibre 9 milímetros; duas pistolas calibre .635; quatro revólveres calibre .38. Além do dinheiro também foram encontrados com a quadrilha dezenas de cheques.

A operação é comandada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a Polícia Civil e o Batalhão de Choque da Polícia Militar, que cumprem os mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário da comarca de Campo Grande.

Duas pessoas foram presas em Ponta Porã e outras duas na Capital. Os presos na fronteira foram apresentados na Delegacia de Polícia local. Em Campo Grande, os presos estão sendo encaminhados para a sede da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) e Denar.

Estão sendo empreendidas diligências em busca do proprietário do estabelecimento "Ponto das Baterias", em Campo Grande, apontado como responsável pela posse irregular de uma pistola calibre 9 milímetros e 1 revólver calibre 38.

A operação policial é resultado de dez meses de investigações voltadas a apurar a prática dos delitos de lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar (máquinas caça-níquel e jogo do bicho), por integrantes de organização criminosa com atuação principalmente nas cidades de Ponta Porã e Campo Grande.

Durante as investigações foram apreendidas mais de 60 máquinas caça-níquel na Capital, além de diversos componentes eletrônicos utilizados para a montagem das mesmas. Também foi apurado o envolvimento do grupo criminoso com exploração da contravenção do “jogo do bicho” na região do Conesul do Estado, bem como na fronteira do Brasil com o Paraguai, além da utilização, pelos investigados, de diversas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, para dissimular a origem e movimentação dos recursos provenientes da contravenção.

A operação de hoje conta com a participação de cerca de 50 agentes policiais do Gaeco, Polícia Civil e Batalhão de Choque, além de dois Delegados de Polícia e três Promotores de Justiça.

Gato Preto, nome dado à operação policial, é a denominação dada pelos investigados para identificar o grupo responsável pela exploração dos jogos de azar.

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