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Cidades

Polícia Civil faz reuniões e pode voltar ao ritmo lento

Redação | 14/04/2008 10:54

Os policiais civis ligados ao Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) farão reuniões nas bases regionais na próxima terça-feira, a partir das 14 horas, para avaliar o resultado da Operação Tartaruga realizada na última sexta-feira e para deliberar sobre a possibilidade de fazer novos protestos. Uma das possibilidades é de fazer uma nova Operação Tartaruga, ou seja, voltar a executar o trabalho propositadamente em ritmo lento.

Em Campo Grande, a reunião será na sede do sindicato, na Rua Teodoro de Carvalho, 225, no bairro José Abrão. Não estão previstas novas conversas com o Governo do Estado.

Na sexta-feira, a lentidão atingiu todas as delegacias do Estado. Os funcionários cumpriram o horário de trabalho, mas retardaram o atendimento - segundo o presidente do Sinpol, Paulo Flávio Carvalho - com o intuito de fazer com que seja notada a importância do trabalho dos policias civis. A Polícia Civil conta com 1720 policiais na ativa.

A operação tartaruga permanece ainda hoje apenas entre os papiloscopistas, que são ligados ao Sinpap (Sindicato dos Papilocopistas e Peritos Oficiais).

O governo que deve enviar nesta semana o projeto de lei à Assembléia Legislativa que concederá corrigirá distorções salariais e implicará em um aumento de 4,79% para a Polícia Civil. Outro projeto, já na Casa de Leis, concede reajuste linear de 3% para todos os servidores estaduais. Somados, os projetos oferecem um aumento de 7,79%.

Mas os policiais civis reivindicam a criação de uma quarta classe dentro da categoria, o que na prática resultaria em um aumento salarial de 20%. O salário inicial na Polícia Civil é de R$ 1687.

O governador André Puccinelli diz que os aumentos dos servidores implicará em um impacto na folha salarial de R$ 11 milhões e que promoverá novos reajustes nos próximos anos. Ela afirma que está concedendo os reajustes conforme a realidade financeira do Estado e que não tolerará greves ou Operação Tartaruga. Segundo ele, os funcionários que cruzarem os braços ou fizerem Operação Tartaruga terão o ponto cortado.

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