Polícia crê que roubos a banco foram praticados por quadrilhas diferentes

As investigações do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), com relação aos dois roubos à agência centro do Banco Bradesco, localizada no cruzamento das ruas 13 de Maio com a Marechal Cândido Mariano Rondon, apontam que os crimes foram praticados por quadrilhas sem nenhuma conexão. O modus operandi é totalmente diferente
“Os bandidos possuíam uma organização totalmente diferente, tanto de equipamento, já que um estava armado e o outro com ferramentas para arrombar os caixas. Além disso, um rendeu o tesoureiro e o outro com modus operandi para retirar envelopes do sistema de caixa do banco”, afirma o delegado Alberto Vieira Rossi, titular do Garras.
Toda essa logística e as características dos elementos, é que está sendo verificado por parte de imagens já coletadas por investigadores. Há alguns dias, a falta de circuito interno no local foi algo criticado pela Polícia, principalmente porque dificulta o trabalho caso ocorra qualquer sinistro.
Falsos clientes - Há dez dias, o grupo criminoso chegou ao banco por volta das 7h30. Eles estacionaram um veículo Gol branco na rua Maracajú e duas horas depois anunciaram o assalto. O tesoureiro foi rendido, sob ameaça de arma de fogo e do banco foi levado cerca de R$ 130 mil.
A Polícia acredita que eles monitoraram a agência há algum tempo, pois sabiam da rotina e o momento exato do depósito dos caixas eletrônicos.
Já no segundo crime eles levaram uma dinamite e explodiram dois dos nove caixas eletrônicos, durante a noite. O valor levado não foi informado.