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Cidades

Policiais querem aumento de 18% e ameaçam paralisação

Redação | 21/04/2009 13:42

Policiais civis e militares defendem que valorização salarial da categoria atinja em cinco anos 60% do rendimento inicial de um delegado, atualmente de R$ 7,2 mil. Para que o projeto se concretize, será necessário reajustar o salário em 18% a cada ano. A proposta será apresentada amanhã ao governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), e, caso não seja acatada, os policiais farão paralisações a partir de 29 de abril.

De acordo com o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Paulo Flávio Carvalho, em assembléia feita hoje, ficou decidido que o Fossep (Fórum Permanente dos Servidores da Segurança Pública) também irá respeitar as peculiaridades de cada categoria envolvida na negociação: policiais civis, militares e agentes penitenciários.

Eles também cobram que o reajuste da classe seja baseado no IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) e delimitaram como prazo para o fim das negociações o dia 27 de abril, já que a data-base da categoria é 1º de maio.

Hoje foi aberta a assembléia-geral permanente. Amanhã, os líderes sindicais definirão o horário para entregar a proposta ao governador, provavelmente à tarde.

Segundo Carvalho, caso as reivindicações não sejam aceitas, policiais civis e militares, além das esposas, sairão em "marcha" dia 29 de abril para o prédio da Governadoria, onde ficarão sentados cobertos por guarda-sóis, como forma de protesto. Somente serviços essenciais serão mantidos nas unidades de segurança pública com efetivo reduzido.

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