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Cidades

Preso diz que ordenou pelo celular morte de mulher que o “corneou”

Edivaldo Bitencourt e Zana Zaidan | 20/09/2013 09:28
Everton confessou que mandou matar mulher porque ela o traiu (Foto: Cleber Gellio)
Everton confessou que mandou matar mulher porque ela o traiu (Foto: Cleber Gellio)

Integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Everton Rodrigues, confessou, na manhã de hoje (20) no júri popular no Fórum da Capital, que ordenou, pelo telefone celular, a execução de Darlen Hellen de Souza Serrilho. Ele disse que ficou sabendo que ela o estava “corneando” e ordenou a execução.

Como estava preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, Everton contou, em depoimento na 2ª Vara do Tribunal do Júri, que tinha um caso com Darlen. Ele ficou sabendo que a mulher estava saindo com outro homem e decidiu se vingar.

Por meio de um “telefone celular coletivo”, que usado pelos demais presos da Máxima, ele contratou um homem identificado como “Barraca” para matar a mulher. Ele não reconheceu os outros dois acusados pelo crime, Tiago Jorge da Silva Figueiredo e José Valdir de Freitas. “Não conheço o Barraca, só falei com ele por telefone”, afirmou, na manhã desta sexta-feira.

A pedido da defesa, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, desmembrou o julgamento e os outros suspeitos de amarrar e matar a mulher a tiros na região do Aeroporto Santa Maria, em 16 de setembro do ano passado, vão a júri em outro dia.

O juiz perguntou para Everton se a traição não fosse verdadeira, como ele reagiria. “Ae, cometi um erro”, afirmou o presidiário.

A pena mínima de Everton, que já está preso na Capital, será de 12 a 30 anos de prisão, sem considerar as agravantes do homicídio doloso.

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