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Cidades

PRF ameaça multar em R$ 10 mil caminhoneiros parados nas rodovias

Caroline Maldonado | 24/04/2015 10:54
Caminhões ocupam uma faixa e outros veículos transitam pela contra-mão em rotatória da BR-163 com BR-262, na saída para São Paulo, em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)
Caminhões ocupam uma faixa e outros veículos transitam pela contra-mão em rotatória da BR-163 com BR-262, na saída para São Paulo, em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)

Com a retomada da paralisação dos caminhoneiros, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que continua valendo a decisão da Justiça que prevê aplicação de multas, proferida na última manifestação, há mais de um mês. Conforme a polícia, os condutores com veículos parados em Campo Grande e Dourados já estão sendo avisados quanto a multa de R$ 10 mil pela hora parada, além de penalidades previstas no Código de Trânsito.

Os manifestantes se concentram na rotatória de encontro do quilômetro 466, da BR-163 com BR-262, na saída para São Paulo, em Campo Grande e no Trevo da Bandeira, cruzamento das rodovias BR-163 e MS-463. Eles têm apoio do movimento “Fora Dilma”, cujos integrantes permanecem no local de protesto na Capital, oferecendo auxílio logístico; além de insistir no impeatchemam da presidente Dilma Roussef (PT).

Segundo a PRF, o artigo 174 do Código de Trânsito prevê multa de R$ 1.915 para que promove manifestações na via pública e a suspensão do direito de dirigir por um ano. Ainda conforme a nota emitida pela polícia, o artigo 181 determina que estacionar nos acostamentos é infração leve, também tem multa e o veículo deve ser removido.

“A PRF irá dar imediata ciência aos motoristas, que estiverem descumprindo a ordem judicial e orientar para que retirem seus veículos”, diz a nota, divulgada há pouco.

Decisão – Após o início das manifestações dos caminhoneiros no país ontem (23), o Governo Federal anunciou que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) vai publicar hoje (24) uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela de frete.

Mesmo com o anúncio feito ontem a noite, os transportadores aderiram a paralisação em Mato Grosso do Sul e afirmam que não foram notificados dessa decisão do Governo. Segundo os integrantes do protesto, na reunião os representantes do Governo disseram que a criação de uma tabela seria uma medida inconstitucional.

Os empresários acreditam que a notícia divulgada pela Agência Brasil é uma tentativa de interromper as paralisações. Eles afirmam que só retomarão os trabalhos quando for sancionada lei que disponha sobre a tabela. “Acredito que o Governo está fazendo o mesmo que fez da outra vez, quando tivemos reunião em março e eles emitiram uma nota falando que teve acordo, quando na verdade não teve”, comentou o empresário Gilberto de Oliveira, que participa do bloqueio em Campo Grande.

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