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Cidades

Procurador é autuado em flagrante por morte de sobrinho

Redação | 04/03/2009 06:56

O procurador de Justiça, Carlos Alberto Zeolla, foi autuado em flagrante como autor do disparo que causou a morte do sobrinho dele, Cláudio Alexandre Joaquim Zeolla, de 24 anos.

A informação foi divulgada em nota pela Polícia Civil, que informa ainda que decisão de autuar e prender o procurador se deu após depoimento de testemunhas e exames preliminares periciais.

Cláudio Alexandre Zeolla foi baleado por volta das 08h20, na Rua Bahia, quase esquina com Pernambuco, no Bairro Monte Castelo. Ele estava a caminho da academia quando foi atingido por um único tiro na nuca.

Foi socorrido em estado gravíssimo e morreu por volta das 11h45 na Santa Casa. Testemunhas disseram à Polícia que o autor do disparo, estava há meia hora do crime no local, em um Fiesta dourado com o pisca alerta acionado. Quando o jovem passou por ele, de dentro do veículo o procurador teria efetuado o disparo.

O carro é do mesmo modelo de Carlos Alberto Zeolla. Testemunhas anotaram a placa, o que teria levado a Polícia até a casa do procurador.

Ao cehgar em casa, o suspeito contou à Polícia estar caminhando com outro sobrinho, no momento em que ocorreu o crime na rua Bahia.

Testemunhas, no local do crime, disseram ter visto um homem de meia idade atirando, que teria uma deficiência física, "com um braço menor do que o outro".

Outros dois rapazes, ligados ao procurador, também foram presos ontem, mas a Polícia não repassou qualquer nome ou detalhe sobre os demais suspeitos. As insformações extra-oficiais são de que um seria o motorista do procurador, identificado como Vagner.

Na casa de Carlos Alberto, um adolescente de 17 anos contou ontem ao Campo Grabde News que o procurador é separado e mora com outros 3 sobrinhos. Ele disse que Cláudio Alexandre também já havia morado com o tio, há cerca de 2 anos. Depois disso, o rapaz teria ido morar com os avós, mas há um mês vivia com a namorada.

O procurador-chefe do Ministério Público Estadual, Miguel Vieira, chegou a falar da inocência do procurador, que é membro do Conselho Superior do MPE. Carlos Alberto Zeolla, foi preso em casa, no Bairro Monte Carlo e levado ao 1ª DP no final da manhã de ontem, onde ficou em depoimento até às 21h.

O motivo do crime seria passional, mas a Polícia não deu maiores detalhes sobre essa linha de investigação. Também foi levantada a possibilidade de se tratar de uma briga familiar, envolvendo o pai do procurador, mas nenhuma versão tem elementos esclarecidos.

Hoje, às 10 horas, a Polícia Civil fará uma coletiva onde deve dar mais detalhes sobre o caso. A entrevista será realizada na sede da Diretoria-Geral da Polícia Civil

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