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Cidades

Projeção de reajuste de planos de saúde pode passar de 163%

Helton Verão | 21/11/2013 20:31

Estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), realizado em dezembro do ano passado, mostra que o reajuste dos planos individuais e familiares entre 2002 e 2012 apresentou alta de 38,1%. Se a diferença continuar na mesma proporção, nos próximos 30 anos, o consumidor elevaria substancialmente o percentual da renda comprometida com o pagamento das mensalidades.

Aos 60 anos, quando sofresse o reajuste por faixa etária, ficaria impossibilitado de arcar com os custos. Projetando a diferença dos índices para as próximas três décadas, as mensalidades seriam corrigidas em 163,49% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Mesmo os planos coletivos não se livram da matemática desfavorável aos mais velhos. Ao se aposentar, o usuário pode continuar ligado ao plano coletivo da empresa, mas terá que arcar com os custos integrais do produto, com uma diferença crucial. Os reajustes passam a ser por faixa etária e não mais diluído na carteira da empresa, o que reduz o custo enquanto o usuário está no mercado de trabalho. Para se ter ideia da pressão dos custos, se aos 60 anos, o plano de um trabalhador é de R$ 600, na empresa ele pode pagar valor bem menor, 50% menos, devido à diluição dos custos por toda a carteira.

No entanto, ao se aposentar esse valor pode ser reajustado para R$ 600, seguindo a referência individual das faixas etárias. “O ideal é que o trabalhador leia o contrato e conheça as regras, para saber qual será o seu reajuste quando se aposentar”, alerta a pesquisadora Beatriz da Mata.

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