Quadrilha trabalhava em obras para sondar vítimas
A quadrilha especializada em assaltar residências em Campo Grande se passava por trabalhadores da construção civil para sondar as prováveis vítimas.
Gilberto Jarson, 32 anos, preso no bairro Zé Pereira, é pintor e teria trabalhado no buffet que fica na Vila Carlota assaltado pela quadrilha em fevereiro deste ano.
Roberto Viana Pereira, 29 anos, o único foragido, é carpinteiro e Alexandre Lourenço dos Santos, 27 anos, é pedreiro. Este último seria o líder da quadrilha.
Os três utilizam as profissões para conhecer as vítimas e observar a rotina e movimentação de dinheiro.
Com isso, eles conseguiram fazer pelo menos 14 assaltos desde outubro do ano passado. Todas as vítimas reconheceram os envolvidos. A Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Roubos e Furtos) acredita que eles tenham feito mais dois assaltos, cujas vítimas não registraram ocorrência.
O prejuízo com os crimes praticados por estes bandidos soma R$ 350 mil. Além de Gilberto, Roberto e Alexandre, integravam a quadrilha: Thiago dos Santos Barbosa, 22 anos; Edson Diego da Silva, 23 anos; Genival Vareiro Martins, 28 anos e Luiz Augusto da Silva Escobar, 27 anos. A polícia suspeita que há mais um envolvido, ainda sem identificação.
