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Cidades

Rede Cegonha investirá R$ 7,4 mi em centros de parto e casas de apoio

Aline dos Santos | 13/03/2013 14:37
HU será um dos hospitais contemplados com recursos na Capital
HU será um dos hospitais contemplados com recursos na Capital

A Rede Cegonha vai investir R$ 7,4 milhões em Mato Grosso do Sul para criação de centro de parto normal, casas de apoio à gestante e adequação de ambiente no centro obstétrico e alojamento. O progrma vai atender 38,3 mil gestantes de risco habitual e alto risco. As previsões de recursos estão na resolução, publicada hoje no Diário Oficial do com o plano estadual de ação do programa.

Criada pelo governo federal, a rede implanta um novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses. O objetivo é reduzir as mortes de mães e bebês.

O programa é dividido em quatro áreas: pré-natal, parto e nascimento, puerpério e atenção integral à saúde da criança, e sistema logístico de transporte. Todas as gestantes deverão ter acesso à pré-natal, com exames, por exemplo, de sífilis e HIV.

Conforme a resolução, 14 maternidade receberão recursos para reforma, ampliação e equipamentos, num total de R$ 4,2 milhões. Sendo cinco em Campo Grande: Santa Casa, HU (Hospital Universitário), HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, AAMI (Maternidade Cândido Mariano) e Hospital da Mulher Vó Honória. As demais instituições estão localizadas em Aquidauana, Coxim, Corumbá, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

Já os centros para parto normal são no HU de Dourados, Santa Casa de Corumbá e HU de Campo Grande. A previsão é investimento de R$ 1,3 milhão. Nos mesmos municípios, serão construídas casas de apoio, com repasse de R$ 1,8 milhão em recursos. Os bebês terão acesso a consultas e exames.

No quesito transporte, terá o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Cegonha. A ambulâncias devem estar equipadas com incubadoras e ventiladores neonatais.

Pré-natal masculino – O programa do Ministério da Saúde prevê a realização de exames de Aids, sífilis e hepatite no pai da criança. Durante a gravidez, a sífilis não causa sintomas, mas pode acarretar sérios problemas ao bebê, como a microcefalia. No caso do HIV, o diagnóstico precoce evita a transmissão vertical, quando o vírus passa da mãe para o filho.

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