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Cidades

Rede privada não notifica e dificulta combate à dengue

Redação | 26/02/2010 15:22

Os hospitais particulares de Campo Grande não estão colaborando com o combate à dengue em Campo Grande, que já fez 16.605 vítimas e matou três pessoas. Outras quatro mortes estão sendo investigadas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Durante reunião do Comitê de Combate à Dengue, realizada hoje à tarde, o gestor da Coordenadoria de Controle de Vetores, Juarez Carrilho Arantes, afirmou que a rede privada não está notificada os casos de pacientes internados com dengue.

Ele contou que o órgão só tomou conhecimento da morte da aposentada Arminda Miranda Tavares Marques, 83 anos, ocorrida no domingo de Carnaval, pela imprensa. Ela ficou 12 dias internadas no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Clínica Campo Grande em decorrência de dengue hemorrágica.

No entanto, somente com a divulgação da sua morte, a Sesau tomou conhecimento do caso e realizou o levantamento no Jardim São Lourenço. Foram encontrados quatro focos do mosquito transmissor da dengue na residência de Arminda, segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Ana Lúcia Lyrio de Oliveira.

Para evitar problemas semelhantes, a Secretaria Municipal de Saúde estuda acionar o MPE (Ministério Público Estadual) para obrigar os hospitais particulares a notificarem os casos dengue. Atualmente, somente os casos atendidos na rede pública estão sendo notificados pela Sesau.

Nesta sexta-feira, 99 pessoas estão internadas na Capital, sem considerar o número do Hospital Universitário. A média é de 96 internações por dia em decorrência da doença na Capital.

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