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Cidades

Revoltados, moradores ameaçam despejar membro de gangue

Redação | 05/10/2009 10:46

Revoltados após tiroteio que neste domingo deixou seis feridos no conjunto Vida Nova, em Campo Grande, moradores ameaçam retirar os móveis da casa onde mora integrante de uma das duas gangues, que se mudou recentemente para a rua Tauá. Segundo eles, depois que o garoto foi morar no local, os confrontos se tornaram frequentes.

Luiz Rodrigues de Albuquerque, de 36 anos, uma das vítimas atingidas ontem pelos disparos, conta que há um mês o garoto e a mãe alugaram a casa, saindo do Vida Nova II, de onde ele teria sido expulso por conta das confusões que promovia.

Após o tiroteio de ontem, a proprietária decidiu retomar o imóvel, mas os moradores ameaçam retirar os móveis se até hoje à noite o adolescente não se mudar.

Rodrigues foi atingido de raspão no rosto. Ele conta que estava sentado em uma árvore em frente à sua casa com a sogra, a filha, a esposa e um cunhado desde o meio-dia e de repente viu um jovem disparando contra outro que estava em uma bicicleta. Sem ser alvejado, este segundo jovem fugiu mais depois voltou acompanhado e disparou contra o outro. Teve início o tiroteio.

A sogra de Luiz, Helena Alves de Oliveira, de 51 anos, que também foi ferida por um tiro de raspão, no braço, conta que foram momentos de pânico: "Foi horrível". Alan Bruno dos Santos, de 46 anos, pai de um garoto de 13 anos que também foi ferido emenda: "ficou parecendo que era uma batalha campal".

Dois adolescentes de 13 anos e um menino de 10 anos foram feridos, além de um garoto de 16 anos, que, segundo a polícia, estava envolvido no confronto. Com exceção deste adolescente, que está internado em estado grave na Santa Casa, nenhum corre risco de morrer.

Segundo os moradores, os jovens já estavam fazendo disparos desde quinta-feira. Eles dizem que parte dos rapazes integra a gangue conhecida como "turma da meia-noite" e que o clima ficou mais tenso a partir da chegada do adolescente.

Luiz afirma que logo que o garoto mudou uma Caravan "foi depenada" e desde então "a rua virou um inferno". "Tem baderna todo dia", reclama. Após o confronto e ontem dois jovens foram presos pela Polícia Militar e um adolescente de 16 anos apreendido.

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