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Cidades

Saúde anuncia R$ 30,4 milhões para combate ao Aedes; MS terá R$ 856,8 mil

Paulo Nonato de Souza | 29/09/2017 16:59
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, alertou a população para não relaxar no combate ao mosquito transmissor de doenças
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, alertou a população para não relaxar no combate ao mosquito transmissor de doenças

O Ministério da Saúde liberou R$ 30,4 milhões para investir no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunha em 20 estados, mais o Distrito Federal. Desse total, Mato Grosso do Sul irá receber R$ 856.806,23 para atender os 79 municípios.

De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos serão distribuídos para 3.148 municípios que realizaram levantamento, o LIA (Levantamento de Índice Amostral) sobre a infestação do mosquito e cumpriram critérios para intensificar as medidas de prevenção.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 29, o ministério informou que esta é a segunda parcela de um total de R$ 152 milhões previstos para o combate ao Aedes. Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde repassou R$ 91,2 milhões aos municípios de todos os estados, referente à primeira parcela.

“Não podemos baixar a guarda diante de um vetor responsável por várias enfermidades. Por isso, subsidiamos estados e municípios com um reforço financeiro para a intensificação de ações que visam o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente, no verão, período de maior circulação desse vetor”, afirmou ministro da Saúde, Ricardo Barros.

BALANÇO DA DENGUE – Em 2017, até 02 de setembro, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84,8% em relação ao mesmo período de 2016 (1.442.208). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa (87%), reduzindo de 678 óbitos em 2016 para 88 em 2017. Da mesma forma, são os registros de dengue grave e com sinais de alarme que caíram 79,2% e 77,7%, respectivamente, de um ano para outro. Dengue grave diminuiu de 885, em 2016, para 184 em 2017. Já dengue com sinais de alarme baixou de 8.603, em 2016, para 1.913 em 2017.

Em todo país, a região Nordeste registrou o maior número de casos prováveis de dengue (81.447 casos; 37,1% em relação ao total do país), seguida das regiões Centro-Oeste (66.899; 30,5%), Sudeste (47.644 casos; 21,7%), Norte (20.526 casos; 9,3%) e Sul (2.524 casos; 1,1%).

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos por 100 mil habitantes), segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentam as maiores taxas de incidência: 427,2 casos/100 mil hab. e 143,1 casos/100 mil hab, respectivamente. Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Goiás (810,2 casos/100 mil hab.), Ceará (484,4 casos/100 mil hab.) e Tocantins (342,1 casos/100 mil hab.)

CHIKUNGUNYA – Até 02 de setembro, foram registrados 171.930 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 83,4 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 34,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 261.645 casos.

A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 127 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 99 óbitos. No ano passado todo, foram 204 mortes confirmadas, o que indica uma redução de 51,4%.

A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de casos prováveis (130.910 casos; 76,1% em relação ao total do país). Em seguida aparecem as regiões Sudeste (22.789 casos; 13,2%), Norte (14.888 casos; 8,6%), Centro-Oeste (3.081 casos; 1,7%) e Sul (262 casos; 0,1%). Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Ceará (1.187,4 casos/100 mil hab.) e Roraima (673,2 casos/100 mil hab.)

ZIKA – Até 02 de setembro, foram registrados 15.586 casos prováveis de Zika em todo país, uma redução de 92,6% em relação a 2016 (211.487). A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano.

As regiões que apresentam maiores taxas de incidência são Centro-Oeste e Norte, com 35,9 casos/100 mil hab. e 13,9 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as UFs, destacam-se Tocantins (62 casos/100 mil hab.), Mato Grosso (59,4 casos/100 mil hab.) e Goiás (53,3 casos/100 mil hab.). Em relação às gestantes, foram registrados 2.105 casos prováveis, sendo 728 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.

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