Saúde fará arrastão para encontrar casos de tuberculose
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) promoverá arrastão em Campo Grande para localizar novos casos de tuberculose. O objetivo é realizar os exames e iniciar o tratamento contra a doença, que tem cura, mas matou 18 pessoas no ano passado na cidade.
Os sintomas são tosse produtiva (com secreção) há mais de três semanas. Esta é a estratégia deste ano do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, comemorado amanhã.
Na Capital, a mobilização contará com os profissionais dos postos de saúde e dos agentes comunitários. "Precisamos aumentar a busca de novos casos, que ainda é acanhada, não é efetiva, por isso estamos incentivando os agentes de saúde para serem mais participativos e atuantes, colaborando com a equipe municipal de saúde", afirmou a gerente técnica de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Sueli Almeida.
As unidades básicas de saúde (UBS) do município estão preparadas para fazer o diagnóstico e o tratamento da tuberculose, que é gratuito e dura seis meses. As chances de cura dos pacientes são reduzidas quando ocorre o abandono do tratamento.
O Ministério da Saúde preconiza a cura da doença em 85% dos casos. Em Campo Grande, em 2009, a recuperação dos pacientes alcançou 78.44% dos casos. "A cura está ligada à adesão ao tratamento", esclarece a gerente da Vigilância Epidemiológica. Sueli lembrou que "a tuberculose é uma doença social, que atinge as populações mais carentes".
No ano passado, foram registrados 304 novos casos de tuberculose em Campo Grande. Já o percentual de óbitos ficou em 6.03%, acima do índice considerado tolerável, que é de 5%, levando-se em conta que a doença é tratável e curável.
Também em 2009, 6.89% dos pacientes com tuberculose abandonaram o tratamento, sendo que o tolerável, recomendado pelo Ministério da Saúde, não deve passar de 5%. "As populações vulneráveis