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Cidades

Saúde investiga se gripe A matou militar de 18 anos em Anastácio

Viviane Oliveira | 08/04/2014 10:44

A Secretária de Saúde está investigando um caso de morte por suspeita de gripe A, causada pelo vírus H1N1, em Anastácio, distante 135 quilômetros de Campo Grande. Em Corumbá, três mortes pela doença já foram confirmadas este ano pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Na madrugada do dia 29 de março, o militar Johny Cecílio Ramires dos Santos, 18 anos, morreu após passar mal por duas vezes. O rapaz, que era lotado em Aquidauana, passou mal no quartel na noite do dia 28. Ele foi medicado no local e liberado.

Conforme a Prefeitura de Anastácio, em nota oficial o Exército informou que o paciente foi medicado no quartel após apresentar um quadro de virose.

No outro dia, Johny foi à unidade de saúde de Anastácio. Lá, foi diagnosticado com síndrome infecciosa decorrente de infecção viral. O jovem foi medicado, ficou em observação e foi liberado depois que apresentou melhoras.

Na madrugada, por volta das 2h, o rapaz passou mal novamente e morreu quando estava sendo levado para o Hospital Regional de Aquidauana. A enfermeira e técnica de vigilância epidemiológica, Sandra Regina Pereira Szczuk, explica que as causas da morte do militar ainda não foram esclarecidas.

Por conta disso, foi coletado material da vítima e encaminhado para o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), em Campo Grande. O resultado deve ficar pronto em 15 ou 20 dias. Há duas suspeitas para a morte do rapaz, uma pelo vírus da gripe ou por meningite. “Já os exames de H1N1 realizados nos militares que conviviam com Johny deu negativo. Agora, nos estamos aguardando o resultado do exame que foi feito no irmão dele”, explica Sandra.

Confirmado - Três mortes foram confirmadas por H1N1, em Corumbá. A primeira morte registrada no município foi de uma mulher no dia 30 de janeiro. Nove dias depois a mãe dela, de 61 anos, também morreu em decorrência da doença no dia 8 de fevereiro.

A terceira morte ocorreu no dia 24 de fevereiro, a vítima também era uma mulher. Os dois últimos óbitos foram confirmados pelo laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo.

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