ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Sem acordo greve dos funcionários dos correios vai para dissídio na terça-feira

Viviane Oliveira | 07/10/2011 18:54

A proposta feita em audiência na tarde de hoje foi rejeitada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares

A greve dos Correios já dura 24 dias. (Foto: Simão Nogueira)
A greve dos Correios já dura 24 dias. (Foto: Simão Nogueira)

Em audiência nesta terça-feira (7) no TST (Tribunal Superior do Trabalho), o ministro João Oreste Dalazen apresentou uma nova proposta aos Correios e à representação sindical – reajuste de 6,87% retroativo a agosto, abono imediato de R$ 800, e aumento linear de R$ 60 a partir de janeiro de 2012, além da revolução dos dias já descontados, a serem pagos em 12 parcelas a partir de janeiro de 2012, e compensação dos demais dias.

A proposta foi aceita pelos Correios, mas rejeitada pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares). Com esse resultado, o presidente do TST decidiu levar a julgamento o dissídio da greve em sessão extraordinária na próxima terça-feira (11), às 16 horas.

No fim da audiência, o ministro assinalou que as partes podem fazer acordo a qualquer momento e comunicar o fato ao TST, pedindo a desistência do dissídio e a homologação do acordo.

Por meio de nota a direção dos Correios informou que continua aberta ao diálogo com os trabalhadores para fechamento do acordo coletivo de trabalho antes do julgamento do dissídio e trabalha para minimizar os transtornos para a população.

Reivindicação - A categoria reivindica 7,16% de reajuste salarial, referente à inflação, reajuste dos vales refeição, alimentação e aumento real de R$ 200. Eles também querem, que o piso salarial, que hoje é de R$ 807, passe para R$ 1.635.

Ontem (7) o TST determinou que a Federação dos Trabalhadores mantenha em cada unidade operacional dos Correios, no mínimo, 40% dos empregados, “para atendimento dos serviços inadiáveis da comunidade”.

Nos siga no Google Notícias