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Cidades

Direção dos Correios fará audiência hoje para tentar acordo com grevistas

Viviane Oliveira | 07/10/2011 08:26
 Direção dos Correios fará audiência hoje para tentar acordo com grevistas
A greve dos correios já dura 24 dias. (Fotos: pedro Peralta).

Hoje a direção dos Correios e representantes dos trabalhadores da empresa terão uma audiência às 14 horas no TST (Tribunal Superior do Trabalho) em Brasília. Na reunião, as duas partes vão tentar mais uma vez chegar a um acordo para evitar que o dissídio coletivo da categoria seja julgado pelo tribunal.

Na última terça-feira (4), a empresa e os trabalhadores participaram de uma audiência de conciliação no TST e chegaram a um acordo sobre os principais pontos da greve, que já dura 24 dias. Mas os 35 sindicatos da categoria não aceitaram os pontos acordados, mantendo a paralisação.

Pela proposta, a categoria iria ter seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, divididos em 12 parcelas. Eles também teriam que trabalhar durante finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas.

O pagamento de aumento real de R$ 80 retroativo a 1º de outubro. E reajuste de 6,87% nos salários e benefícios a partir de 1º agosto, também de forma retroativa.

Mutirão - Para tentar diminuir os prejuízos da greve à população, os Correios fizeram mais um mutirão nacional no último fim de semana, que resultou na entrega de 13 milhões de cartas e encomendas, além da triagem de 22 milhões de objetos postais.

Desde o início da greve, os mutirões foram responsáveis pela entrega de cerca de 25 milhões de cartas e encomendas em todo o país e pela triagem de mais 69 milhões, segundo dados da empresa.

Reivindicação - A categoria reivindica 7,16% de reajuste salarial, referente à inflação, reajuste dos vales refeição, alimentação e aumento real de R$ 200. Eles também querem, que o piso salarial, que hoje é de R$ 807, passe para R$ 1.635.

Ontem (7) o TST determinou que a Federação dos Trabalhadores mantenha em cada unidade operacional dos Correios, no mínimo, 40% dos empregados, “para atendimento dos serviços inadiáveis da comunidade”.

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