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Cidades

Sem conseguir objetivo, índios liberam chefe da Funai

Redação | 04/11/2009 13:42

Mesmo sem conseguir da presidência da Funai uma garantia de que haverá mudança na administração regional, índios da reserva de Dourados liberaram por volta de 14h a chefe do órgão federal Margarida Nicoletti. Desde 10h ela era mantida refém por pelo menos 50 dias na escola Araporã, na aldeia Bororó.

Os índios conseguiram convencer Margarida Nicoletti a assinar um documento pedindo demissão do cargo. Eles exigiam também que ela telefonasse para o presidente da Funai, Márcio Augusto de Meira, e com o viva voz ligado, dissesse ao superior que não desejava mais permanecer no cargo. Entretanto, a ligação não foi feita.

O acordo intermediado pelo procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida prevê uma nova reunião na próxima segunda-feira, para discutir a falta de segurança nas aldeias Bororó e Jaguapiru. Foi para discutir esse tema que Margarida Nicoletti se dirigiu hoje à reserva e ficou refém por pelo menos quatro horas.

A chefe regional da Funai disse que o pedido de demissão que teve de assinar por pressão dos índios não é novidade, pois ela já havia informado à presidência do órgão que não quer mais ficar no cargo. Entretanto, os índios não conseguem chegara um consenso sobre quem deve ocupar o posto. A reserva de Dourados tem 12 mil índios das etnias guarani-kaiowá e terena.

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