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Cidades

Sem pistas, Polícia faz sigilo sobre morte de garoto

Redação | 18/02/2010 13:30

O mistério ainda envolve a morte do adolescente Júlio Cesar dos Santos Flores, de 13 anos. Dezoito dias depois de ter sido encontrado morto pelo próprio irmão na Via Parque, na altura do bairro Giocondo Orsi, a Polícia Civil ainda investiga o caso sem nenhuma informação concreta sobre os autores do crime, apesar de garantir que o caso é "prioridade total".

As investigações estão sob sigilo, a cargo da 3º DP de Campo Grande, que já ouviu amigos e parentes do adolescente além do dono de um trailer localizado na Avenida Afonso Pena, citado por Ramão Flores, pai de Julio César, como um dos suspeitos do assassinato.

Procurada pelo Campo Grande News, a delegada Marli Kaiper disse que não falaria mais sobre o caso. Segundo a assessoria da Polícia Civil, foi determinado sigilo nas investigações.

Segundo testemunhas, Júlio foi morto a golpes de tacos de beisebol após uma briga entre jovens nos Altos da Afonso Pena na noite de 31 de janeiro (domingo). Inicialmente a polícia trabalhou com a hipótese de briga de gangues, possibilidade que perdeu força após os depoimentos colhidos.

A versão sustentada por parentes e garotos que acompanhavam Júlio, todos moradores do jardim Colúmbia, é a de que o dono do trailer estaria envolvido no crime. O comerciante estaria desconfiado de que o grupo de Júlio praticava roubos na região.

De acordo com amigos que prestaram depoimento, todos menores de idade, Júlio foi espancado por jovens que desceram de dois carros. Dois jovens que o acompanhavam conseguiram fugir.

Na manhã do dia 1º de fevereiro (segunda-feira), ao perceber que Júlio não havia voltado, seu irmão, Adriano Augusto dos Santos Flores, de 19 anos, o procurou pelo trajeto e encontrou o jovem à tarde, dentro do córrego Sóter.

Ainda segundo o depoimento dos rapazes, a morte de Júlio pode estar associada a uma confusão no estacionamento do Parque das Nações Indígenas. A briga foi apartada pela PM e o grupo se separou. Júlio e mais dois amigos seguiam para a casa quando foram abordados pelos carros e espancados.

Júlio estava dentro do córrego que margeia a Via Parque, mas em um ponto de água rasa. Segundo perito que atendeu a ocorrência, ele apanhou e tinha sinais na cabeça e pelo corpo. O mais provável, segundo a perícia, é que o adolescente caiu no local e por já estar inconsciente não conseguiu se levantar e acabou afogado.

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