Sem projeto há 23 dias, obra na Ceará não anda
Sem projeto de execução desde o dia 28 de dezembro, a obra de reconstrução da avenida Ceará, afetada por uma cratera, continua parada à espera de uma definição sobre o que será feito na região.
Na tarde desta quarta-feira (20), técnicos e operários da construtora encarregada dos trabalhos no local discutiam alternativas para a finalização do projeto, enquanto derrubavam a vegetação de parte do terreno da Universidade Anhaguera, desapropriado.
Segundo representantes da empreiteira, além da chuva que não dá trégua, não foi finalizado projeto de engenharia. Eles garantem que tudo deve ficar pronto ainda nesta semana.
De acordo com o encarregado de serviços, Edival Antonio, apesar de ainda não haver definição oficial sobre o que será feito na Ceará, técnicos da empresa e representantes da universidade já discutiam detalhes sobre a derrubada de um prédio de geradores e da retirada de um tanque de combustíveis, onde será construída uma alça de acesso da Avenida Ricardo Brandão.
Além deste terreno, parte da área de lazer do Condomínio Cachoeirinha II, localizada em frente, receberá o mesmo destino.
A rua Ceará está totalmente interditada no trecho entre as ruas 15 de Novembro e Joaquim Murtinho, em Campo Grande. Parte do asfalto, no sentido Uniderp/Anhanguera ao viaduto da avenida Afonso Pena, cedeu com a força da enxurrada das chuvas do dia 27 de dezembro.
Além de engolir parte do asfalto, a erosão comprometeu a estrutura do muro do residencial Cachoeira I. No asfalto, as rachaduras também ameaçam a estrutura do viaduto. Logo após o viaduto, já em frente à universidade, uma erosão crescente acompanha a via até a entrada do estacionamento.
A prefeitura anunciou na semana passada que esperava entregar os acessos alternativos antes do início das aulas na Anhanguera, em fevereiro.
A assessoria de imprensa do município foi procurada para esclarecer sobre a finalização do projeto, mas não retornou as solicitações do Campo Grande News.
