ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Sem verba, obra contra enchentes pode parar

Redação | 28/07/2010 08:30

As obras emergenciais de contenção das enchentes em Campo Grande podem parar em algumas semanas se o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) não conseguir a liberação de recursos em Brasília.

Ele viajou hoje para a Capital Federal, onde passará o dia buscando verbas para obras em Campo Grande. Dos R$ 20 milhões necessários para recuperar o estrago das chuvas ocorrido dia 27 de fevereiro deste ano, e realizar obras preventivas, apenas R$ R$ 11 milhões já foram disponibilizados pela prefeitura.

Os outros R$ 9 milhões estão sendo buscados pelo prefeito. Segundo o secretário de Governo do município, Rodrigo Aquino, as projeções apontam que o recurso disponível é suficiente para concluir algumas intervenções que devem ser concluídas até o fim deste mês.

"Nossa idéia é conseguir rapidamente esta verba para que as obras não parem. As obras podem parar em setembro se não tiver mais recursos, por isso a viagem do prefeito a Brasília. Queremos liberar isso antes que comece o período de chuvas", declarou, informando que cerca de 45% das obras contra as enchentes estão concluídas.

Segundo Rodrigo Aquino, o recapeamento da rua Joaquim Murtinho, que começou na altura da Rui Barbosa, já passou da rua dos Vendas.

Na cratera da avenida Ceará, aberta no dia 27 de fevereiro, alguns procedimentos chave já foram realizados, como o corta rio (desvia a água da cachoeira para uma tubulação, que deságua à frente do ponto destruído) e a galeria celular de concreto. A idéia é que esta obra da cratera seja entregue em novembro, segundo o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Também prosseguem as obras no cruzamento da Via Park com a avenida Mato Grosso. Todas estas intervenções, conforme o secretário, precisam de recursos para terem prosseguimento. Caso contrário, ficarão estagnadas.

A idéia é iniciar em agosto nova frente de obras na avenida Paulo Coelho Machado, nas imediações do Shopping Campo Grande, onde também ficou inundado no dia da enxurrada. A prefeitura quer basicamente aumentar a vazão da água no local, duplicando a galeria, mas necessita de novos recursos.

Durante a viagem a Brasília, Nelsinho tenta "destravar" outros R$ 58 milhões em "restos a pagar". São recursos oriundos de emendas parlamentares e financiamentos, necessários para conclusão de diversas frentes de obras.

Entre elas, asfaltamento e drenagem de bairros, Hospital do Trauma, Centro de Belas Artes e Feira Central.

Nos siga no Google Notícias