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Cidades

Sindicato vai à PGJ pedir revisão na sentença do assassino de agente

Antonio Marques | 28/04/2015 18:23
Diretoria do Sindicato dos Agentes Penitenciários protocola nota de repúdio na PGJ pedindo revisão de sentença no caso da morte de colega em serviço (Foto: Divulgação)
Diretoria do Sindicato dos Agentes Penitenciários protocola nota de repúdio na PGJ pedindo revisão de sentença no caso da morte de colega em serviço (Foto: Divulgação)
André Luiz Santiago, presidente do Sinsap, diz que a categoria está revoltada com a pena mínima ao assassino do agente que estava em serviço. (Foto: Divulgação)
André Luiz Santiago, presidente do Sinsap, diz que a categoria está revoltada com a pena mínima ao assassino do agente que estava em serviço. (Foto: Divulgação)

Os servidores da administração penitenciária de Mato Grosso do Sul, representados pela diretoria do sindicato da categoria, protocolaram na tarde de hoje (28) uma nota de repúdio na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) em protesto à decisão do juiz, que condenou a pena mínima o réu pela morte do agente Hudson Moura da Silva, ocorrida em outubro de 2011. Eles pedem a revisão da sentença.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Sinsap), André Luiz Santiago, defende a revisão do caso, “pois os servidores trabalham de forma desumana colocando constantemente suas vidas em risco para garantir a segurança da sociedade como um todo”, desabafou.

Para Santiago, outra preocupação com esse abrandamento da pena do autor do assassinato, Rafael Gomes Gonçalves, que está foragido e foi condenado a pena mínima de seis anos de prisão, é que outros casos possam ocorrer. “Nós sabemos que não é uma pena extensa que irá solucionar o problema da falta de segurança para os servidores, mas a pena dada é inaceitável para um indivíduo que afronta a segurança pública do Estado, ao executar um agente dentro de uma Unidade Penal”, destacou.

O objetivo do Sindicato é demonstrar sua tristeza e indignação em relação aos procedimentos adotados neste caso, em que um agente foi morto a tiros durante expediente no Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande, sem oferecer condições de defesa ao servidor. “A categoria está indignada com o desfecho da decisão deste processo, onde um pai de família foi brutalmente assassinado por exercer o papel de agente penitenciário, de forma honesta”, completou o presidente do Sinsap.

Os réus do caso, o mandante Adriano José Lopes foi absolvido e o autor Rafael Gomes Gonçalves, que está foragido, foi condenado a pena mínima de seis anos de prisão com um agravante dos antecedentes criminais. A punição definitiva ficou em oito anos de reclusão. O sindicato dos guardas municipais e dos bombeiros de MS também assinam a nota de repúdio.

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