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Cidades

Suposta bomba com pólvora e pregos segue para análise forense

Flávia Lima e Kleber Clajus | 02/01/2015 12:21
Peritos e polícia passaram toda a manhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. (Foto:Marcelo Calazans)
Peritos e polícia passaram toda a manhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. (Foto:Marcelo Calazans)

A suposta bomba com pregos e indícios de pólvora encontrada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na manhã desta sexta-feira (2), já foi encaminhada para análise forense. O artefato foi localizado por funcionário de uma empresa de decoração embaixo da mesa utilizada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante sua posse. Os materiais estão no esquadrão antibombas do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) para remontagem, após detonação, além de amostras ao IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) da Polícia Civil.

De acordo com o subcomandante do Bope, major Wagner Ferreira da Silva, somente a perícia poderá determinar presença de pólvora e se o material detonado teria ou não eficácia. “Não há condições de saber se era realmente uma bomba”, ressaltou.

O major afirmou ainda que varredura preventiva com cães será realizada no local para que este seja completamente liberado.

Daniela Kadis , titular da 3ª delegacia de Polícia Civil, comentou que o material possuía em sua área externa indícios de pregos e pólvora. Em entrevista preliminar com a equipe de segurança do governador, a delegada levantou a hipótese de que o artefato tenha sido colocado após a solenidade de posse. “Solicitaremos imagens da imprensa e também do Centro de Convenções", destacou a delegada.

Já o perito criminal João Ricardo Parreira confirmou que os dispositivo era composto ainda por relógio, baterias e pregos, mas que apresentava “aspecto de simulacro” e teria sido feito de forma artesanal. Um lado pode ser emitido em até 30 dias.

As investigações serão conduzidas pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), para onde o funcionário da empresa de decoração foi encaminhado para prestar depoimento.

Delegada Daniela Kadis observou indícios de pregos e pólvora no artefato (Foto Marcelo Calazans)
Delegada Daniela Kadis observou indícios de pregos e pólvora no artefato (Foto Marcelo Calazans)
Major Wagner da Silva, do Bope, diz que investigações seguirão em parceria com a perícia criminal. (Foto Marcelo Calazans)
Major Wagner da Silva, do Bope, diz que investigações seguirão em parceria com a perícia criminal. (Foto Marcelo Calazans)
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