ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Cidades

Suspeito de terrorismo deixa a Capital, e tem morte cerebral após ser espancado

Amanda Bogo | 15/10/2016 17:24
Valdir se entregou à polícia no dia 22 de julho (Foto: Reprodução/TVCA/ G1)
Valdir se entregou à polícia no dia 22 de julho (Foto: Reprodução/TVCA/ G1)

Valdir Pereira da Rocha, de 36 anos, um dos presos na Operação Hashtag por suspeita de ter ligação com o Estado Islâmico, foi espancado por detentos na Cadeia Pública de Várzea Grande (MT) e teve morte cerebral, declarada neste sábado (15). Antes de ir para o Mato Grosso, ele ficou detido no Presídio Federal de Campo Grande até 16 de setembro.

Conforme o G1, por volta das 12h da sexta-feira (14), o suspeito teria sido cercado por outros detentos e espancado dentro da cela onde ficava. A agressão foi contida pelos agentes penitenciários. A Sejudh (Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos) informou que Valdir chegou a ser socorrido e foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Pronto Socorro de Várzea Grande, porém, após seis horas, teve a morte cerebral declarada.

A secretaria afirmou também que a decisão de desligar ou manter os aparelhos ligados cabe à família do suspeito. Agora, será investigado se a agressão foi cometida por colegas de cela ou se houve facilitação da entrada de outros detentos.

Operação Hashtag - A Operação Hashtag foi deflagrada pela Polícia Federal em julho deste ano com o objetivo de deter um grupo que era suspeito de planejar um ataque terrorista no país durante a realização dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Ao menos 12 pessoas de oito estados do país foram presas e encaminhadas para o Presídio Federal de Campo Grande.

Valdir havia se entregado à polícia no dia 22 de julho e encaminhado para o Presídio Federal de Campo Grande junto com os outros presos da operação. No dia 16 de setembro, foi determinada pela Justiça Federal a soltura dele, já que ele não foi denunciado na operação. Ele teria que usar tornezeleira enquanto ficasse solto.

Porém, segundo o G1, a Corregedoria da Penitenciária Federal afirma que havia uma ordem de regressão de pena determinada pela Justiça de Mato Grosso, referente a outro crime que o suspeito havia cometido naquele estado. Por isso, ele permaneceu preso na cadeia pública.

Nos siga no Google Notícias