ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Testemunhas do caso Marielly são ouvidas nesta segunda-feira

Nadyenka Castro | 05/12/2011 15:37

Dois policiais civis estão previstos para prestarem depoimento em audiência marcada para começar às 17h30min, em Campo Grande

Jodimar está preso desde julho apontado como a pessoa que fez o aborto em Marielly. Ele nega a acusação. (Foto: Simão Nogueira)
Jodimar está preso desde julho apontado como a pessoa que fez o aborto em Marielly. Ele nega a acusação. (Foto: Simão Nogueira)

Testemunhas de acusação do caso Marielly serão ouvidas nesta segunda-feira, em Campo Grande, em audiência marcada para começar às 17h30min, na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Pelo menos duas pessoas serão ouvidas. São dois policiais civis que trabalharam na investigação sobre a morte da universitária Marielly Rodrigues, ocorrida durante um aborto, em Sidrolândia.

Esta será a segunda audiência. Na primeira, em Sidrolândia, uma testemunha apontada como ‘chave’, faltou.

Também está agendada audiência de acusação para amanhã, a partir das 16 horas, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, e 15 de dezembro para interrogatório de Hugleice da Silva, um dos acusados.

Marielly morreu durante um aborto malsucedido, que, segundo relatos de Hugleice e provas da investigação, foi feito por Jodimar Ximenes Gomes, na casa dele, em Sidrolândia.

A morte aconteceu no dia 21 de maio, data em que ela foi vista pela última vez pela mãe, a qual mobilizou parentes, amigos, vizinhos, políticos e a opinião pública para encontrar a filha.

O corpo da universitária foi encontrado em 11 de junho em um matagal de Sidrolândia, em estado de decomposição. Em julho foi decretada a prisão de Hugleice, que até então negava qualquer envolvimento com o caso, e de

Jodimar, que continua a alegar inocência.

Após dois dias na prisão, Hugleice, que é casado com a irmã de Marielly, confessou que teve relação sexual com a cunhada, que a levou para fazer aborto na casa de Jodimar, para quem pagou R$ 500.

Hugleice relatou ainda que enquanto esperava a jovem, o enfermeiro o contou sobre a morte e então os dois colocaram o corpo na caminhonete dele e o jogaram no matagal.

A Justiça concedeu liberdade a Hugleice em setembro e Jodimar continua preso.

Nos siga no Google Notícias