Usina do lixo e novo aterro estarão prontos em 1 ano
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), assinou nesta manhã a ordem de serviço para a construção de uma usina de triagem de lixo no novo aterro sanitário. A obra deve ficar pronta em um ano e vai custar cerca de R$ 2,8 milhões.
Com a medida, centenas de pessoas que moram hoje na favela Cidade de Deus, vão ganhar casas populares e poderão fazer parte de uma cooperativa. Todo o complexo do novo aterro sanitário substituirá o antigo lixão de Campo Grande.
O aterro antigo só será desativado quando a usina ficar pronta.
A medida integra a série de ações estabelecidas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), intermediado pelo Ministério Público Estadual e assinado pelo prefeito no dia 25 de fevereiro deste ano.
A usina de processamento de lixo contará com um incinerador de resíduos sólidos hospitalares.
Até dezembro de 2011, prazo final para as ações listadas, o lixão localizado no bairro Dom Antônio Barbosa será desativado, e toda a área será recuperada.
"Haverá reflorestamento de todo o cinturão verde", explicou o secretário Rodrigo Aquino (Governo).
Também haverá no local uma área para receber resíduos sólidos da construção civil, ou seja, entulho.
O novo aterro sanitário vai receber da usina de processamento de lixo todo o material não reciclável. Máquinas vão fazer o trabalho de compactação do lixo. A idéia é que o aterro tenha vida útil de 20 anos.
O prazo para a prefeitura concluir todo o processo de desativação do lixão e ativação do novo aterro sanitário é dezembro de 2011.
O prefeito Nelsinho Trad vai investir R$ 1,3 milhão na operacionalização da usina de processamento de lixo e do incinerador de resíduos sólidos hospitalares.
Já a parte social do projeto, com construção do aterro sanitário, desativação do lixão e recuperação da área, custará R$ 4 milhões.
A construção de 300 moradias para as famílias dos catadores de lixo custará R$ 4,8 milhões. Toda a obra está orçada em R$ 12,9 milhões.
Durante a solenidade desta manhã, o prefeito fez o assentamento simbólico do tijolo de uma das casas que estão sendo construídas.
"Damos hoje o início a um processo importante de organização ambientalmente correta, que vai trazer recursos para o município. Vamos explorar esse passivo com os créditos de carbono", detalhou o prefeito.