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Cidades

Venda da folha do governo ao Banco do Brasil prevê pagamento em 48 parcelas

Detalhes do acordo de R$ 165 milhões foram publicados nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado; duas primeiras parcelas terão valor de R$ 33 milhõe cada

Humberto Marques | 29/11/2018 19:09
Reinaldo afirma que pedido de servidores e condições do negócio favoreceram acordo com o BB. (Foto: Chico Ribeiro/Subcom)
Reinaldo afirma que pedido de servidores e condições do negócio favoreceram acordo com o BB. (Foto: Chico Ribeiro/Subcom)

A renovação do contrato entre o governo do Estado e o Banco do Brasil, para administração da folha de pagamento dos quase 75 mil servidores públicos, aposentados e pensionistas da administração sul-mato-grossense, prevê que os R$ 165 milhões serão pagos em 48 parcelas. Já o acordo terá duração de 60 meses –cinco anos.

O extrato do contrato foi publicado nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial do Estado. Das parcelas, duas terão o valor de R$ 33 milhões, sendo pagas em dezembro deste ano e janeiro de 2019. Os R$ 99 milhões restantes serão quitados em 46 prestações –o que representaria um valor médio de R$ 2,15 milhões.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que a escolha pela renovação do contrato com o Banco do Brasil atendeu a pedido dos servidores, sendo que o bom atendimento e condições de negociação oferecidas contribuíram com a decisão. “Depois de uma extensa negociação, que envolveu a presidência, nós fechamos a venda da folha de pagamento”, detalha.

Nesta sexta-feira (30) o governo do Estado já realiza o depósito dos salários do funcionalismo, no montante de R$ 360 milhões, por meio das contas já existentes. O BB vai operar o serviço em caráter de exclusividade, incluindo servidores ativos, inativos, pensionistas e estagiários, “ou seja, qualquer pessoa que mantenha vínculo de remuneração com o Estado”, disse o governador.

O acordo prevê a centralização e processamento da movimentação financeira das contas do Estado e dos recursos de transferências legais e constitucionais e convênios. O governo paga taxa administrativa de R$ 6,3 milhões, em parcela única, válida para o período de cinco anos de vigência do contrato.

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