Vigilância Estadual proíbe contraste que causou mortes em Campinas
A Vigilância Sanitária Estadual proibiu os medicamentos Magnevistan (gadopentetato de dimeglumina) e Dotaren (ácido gadotérico), utilizados como contrastes injetáveis utilizados para imagem por ressonância magnética e causaram mortes em Campinas (SP).
Segundo a Vigilância, a medida tem caráter cautelar em função das três mortes provocadas no Hospital Vera Cruz e proíbe o produto em Mato Grosso do Sul. A Resolução 001/2013 foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado.
De acordo com a publicação, a interdição cautelar dos medicamentos seguirá durante o período das investigações realizadas pelas autoridades sanitárias de São Paulo.
O CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem) afirmou por meio de nota que “o meio de contraste é uma medicação necessária em diversas situações, que tem como objetivo melhorar a definição das imagens obtidas em exames radiológicos, entre elas a ressonância magnética”.
Conforme o CBR, o método radiológico é utilizado há mais de 20 anos com eficiência na detecção de doenças vasculares, do coração, neurológicas, musculoesqueléticas e abdominais. “No Brasil, a utilização de meios de contraste em métodos de diagnóstico por imagem é rotineira e os médicos recebem formação e treinamento para ministrar com total segurança esta medicação, potencializando o exame e possibilitando diagnósticos assertivos e eficientes”, completa.