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Cidades

Vigilantes podem deflagrar greve a partir de 1º de fevereiro

Francisco Júnior | 25/01/2013 07:57

Os trabalhadores do setor de vigilância e segurança privada de Mato Grosso do Sul podem deflagrar greve a partir do dia 1º de fevereiro em protesto ao não pagamento do novo adicional de periculosidade por parte das empresas.

A categoria vai realizar assembleia geral nesta sexta-feira (25), a partir das 19 horas, nas sedes dos sindicatos dos trabalhadores de Campo Grande, Dourados e Naviraí, para debater a paralisação.

A lei nº 12.740, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, prevê o pagamento do novo adicional de periculosidade da categoria, que teve um reajuste de 15% para 30% desde o dia 10 de dezembro.

Representantes do Seesvig (Sindicato dos Vigilantes), encaminharam um ofício para o sindicato patronal no dia 16 de janeiro, oficiando a decisão de encaminhar uma assembleia geral da categoria para o dia 25 de janeiro.

Segundo o presidente do Seesvig, Celso Adriano Gomes da Rocha, a lei foi assinada em 8 de dezembro do ano passado. Portanto, os empregadores já deveriam estar pagando a diferença de valor no salário.

Atualmente, os empregados recebem 4% de adicional por periculosidade. O benefício atende tanto profissionais armados quanto os desarmados. As empresas que dependem do serviço de vigilância e de segurança devem se preparar para uma possível paralisação da categoria que luta por este benefício há mais de cinco anos.

O novo adicional de periculosidade deveria ter sido pago a partir do início de janeiro, o que não foi cumprido pela grande maioria dos empregadores. A paralisação está sendo coordenada pela CNTV-PS (Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços), que em todo o país representa cerca de 850 mil trabalhadores.

Caso se confirme a paralisação no próximo dia 1º, o atendimento ao público em bancos e órgão públicos, como Correios, Receita Federal e Estadual, Sanepar, Detran-PR, entre outros, deverá ficar prejudicado.

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