ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Vizinhos dizem que PM executado na fronteira era educado e "gente boa"

Chloé Pinheiro | 28/08/2016 15:45
Douglas em "selfie" publicada nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)
Douglas em "selfie" publicada nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)

Os moradores da rua onde vivia Douglas Danilo Vitória Duarte, 34, estão surpresos com a notícia de sua morte. O policial militar, executado no último sábado (27) com cinco tiros em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, era filho único e morava com sua mãe em uma casa no Bairro Cabreúva, próximo à Orla Morena, em Campo Grande. 

"Ele era um ótimo vizinho, muito educado e estamos chocados com a notícia, é uma pena. Nós nunca ouvimos nada de errado sobre ele", lamenta Ivani Mateus da Silva, 60 anos, e vizinha da frente de Turco, que chegou a jantar na casa da aposentada na semana passada. 

Segundo moradores da rua onde vivia o policial, ele deixou a casa no final da tarde de sábado (27) e disse que ia ao Paraguai à trabalho. "Como sabíamos que ele ia viajar, ao ver a polícia aqui hoje cedo achamos que ele tinha sofrido um acidente", conta Ivani. 

Outros relatos dizem que a mãe de Douglas recebeu a notícia ainda na madrugada, chorou muito abraçada à farda do filho e saiu às oito da manhã rumo a Ponta Porã para trazer o corpo de Douglas de volta para Campo Grande. 

O crime

Em cirscunstâncias ainda pouco esclarecidas, Douglas foi morto enquanto ia pegar um perfume no seu carro, um Hyundai i30, por volta da meia noite de sábado (27) para domingo (28). O policial militar estava hospedado com amigos no Hotel Divisa, em Pedro Juan Caballero, e estaria na cidade para a inauguração de uma casa noturna. 

Ao sair de seu quarto para ir ao veículo, Douglas foi atingido por homens que estavam em uma caminhonete Fiat Strada de cor escura. Munidos de uma pistola de 9 milímetros, os criminosos ainda não identificados fizeram 14 disparos, sendo que cinco deles atingiram Turco, que morreu na hora. 

A polícia paraguaia está investigando o caso e mantém os amigos de Douglas detidos para averiguação. Uma das hipóteses trabalhadas pela polícia, segundo fontes locais, é de que Turco teria sido executado por engano.

Nos siga no Google Notícias