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Em Pauta

840 km de duplicação da BR-163 em 5 anos... é um senhor desafio!

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/03/2014 07:48
840 km de duplicação da BR-163 em 5 anos... é um senhor desafio!

CCR começará a trabalhar na rodovia BR-163 no dia 11 de abril

A CCR – empresa que tem os grupos Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez como seus principais acionistas – se prepara para começar os investimentos na rodovia BR-163. Entre os primeiros trabalhos, está a recuperação total da rodovia. Por exemplo, reparando buracos na estrada. A empresa afirma estar contratando os serviços iniciais. Existem várias exigências contratuais – recuperação rápida da estrada, sinalização, segurança metálica e cerca que delimita a faixa de domínio. Essa operação ficará pronta de 6 a 9 meses após o dia 11 de abril, data da assunção do contrato.

Concomitantemente, a CCR se prepara para o início da duplicação da rodovia BR-163 no Mato Grosso do Sul. Ela poderá tocar os 10% de estrada duplicada que tanto almeja sem licença ambiental. Somente poderá cobrar pedágio após ter duplicado pelo menos 10% da estrada. Ainda assim, será necessário atender alguns requisitos mínimos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O prazo que a CCR está contabilizando é o de em maio de 2015 ter os 10% duplicados e começar a cobrar o pedágio. Os outros 90% demandam licenciamento ambiental, que agora é de responsabilidade do governo. Caso o governo atrase na obtenção das licenças, o prazo da concessionária começará a se flexibilizar e abrirá caminho para pedido de reequilíbrio de contrato. São 840 quilômetros de duplicação em cinco anos, é um senhor desafio.

840 km de duplicação da BR-163 em 5 anos... é um senhor desafio!
840 km de duplicação da BR-163 em 5 anos... é um senhor desafio!

Eu, eu, eu. Eu e o mundo. O meu mundo – Esta é a geração Y

Eles são 55 milhões de brasileiros, têm entre 18 e 33 anos, são conectados, proativos e com lógicas surpreendentes. Os denominados “millennials” estão super expostos e bem próximos à vida alheia. Têm boas ideias coletivas, são narcisistas e levam a sério a ideia de felicidade em todas as etapas da vida, inclusive no trabalho.

Vivemos no tempo de quem não sabe o que quer e, na dúvida, faz tudo. É a geração de quem nasceu com a possibilidade de estar conectado o tempo todo. Este é o tempo de instantâneo, da superexposição, do tutorial, da gameficação e, ao mesmo tempo, da individualidade e do narcisismo.

Não à toa, o dicionário Oxford elegeu, em 2013, “selfie” como o termo do ano, para as fotos tiradas de si mesmo e publicadas nas redes sociais: eu e meu prato de comida; eu e meu look do dia diante do espelho; eu e meu ciberativismo.

840 km de duplicação da BR-163 em 5 anos... é um senhor desafio!

Eu, eu, eu... Eu e o mundo. O meu mundo

Esta é uma das muitas fotografias da geração Y. A geração Y é a que nasceu entre 1980 e 1995. Eles são um pouco mais de 55 milhões de brasileiros com idades entre 18 e 33 anos. A geração anterior, a denominada X, nascidos entre 1965 e 1980, vivenciou o que se passou a chamar de década perdida – tempos de crises econômicas, ditadura militar, Aids. Já os da geração Y se viram em um contexto de maior estabilidade, segurança e prosperidade. E 79% desses jovens acreditam que o país é influente no cenário global.

Eles procuram pela felicidade em todas as instâncias da vida, inclusive no trabalho. E acreditam que podem vivenciá-la na plenitude. Também, acreditam que o diálogo entre eles e as empresas precisa ser mediado por uma figura importante – o gestor. É ele quem deverá compreender as demandas de ambas as partes.

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Mercado de trabalho começa a entender que essa geração não vê empecilhos para mudar de emprego

O Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) mostrou que os trabalhadores mais jovens se desligam dos empregos mais facilmente que os mais velhos. A taxa de desligamento entre os mais velhos fica em torno de 41%, entre os millennials a taxa sobe para se situar em torno de 70%. E mais: 65% deles afirmam que possuir o próprio negócio é um dos maiores objetivos da vida.

A professora de psicologia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Inara Barbosa Leão, auxilia no entendimento da geração Y. Ela diz que a movimentação de mercadorias e de ideias no mundo globalizado promoveu a ideologia do “eu me basto” e que as relações sociais são estabelecidas para ampliara as chances de alguém ser mais competitivo, se mostrar melhor que os outros. A reportagem e estudo completos sobre a Geração Y foram coordenados pela jornalista corumbaense Luana Schabib para a excelente revista “Brasileiros”.

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E, na auto-imagem: Facebook corre risco de pagar R$ 76 milhões

A rede está na berlinda por usar indevidamente a imagem de usuários. E, por isso, o Instituto Brasileiro de Direito da Informática propôs ação coletiva contra o Facebook. O caso começou com o serviço “Histórias Patrocinadas”, que utiliza a imagem e o nome do usuário na publicidade de marcas e produtos que ele tenha curtido. Aconteceu o mesmo nos Estados Unidos, onde os Facebook teve que fazer um acordo no valor de US$ 20 milhões a usuários que haviam entrado na justiça contra a ferramenta.

Por aqui, conforme o Instituto, 76 milhões se viram como garotos-propaganda sem autorização e sem cachê. A entidade ainda considera a publicidade como agressiva. Há, ainda, o problema dos usuários com idade inferior a 13 anos, que viola as normas da própria rede, onde somente quem já fez 18 anos deveria ser aceito.

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‘Margaridas do Campo’ representam Mato Grosso do Sul na Copa

São apenas sete mulheres, mas têm fôlego e levarão o nome do Estado aos turistas que visitarem o país durante os jogos do torneio mundial. Margaridas do Campo produz artesanato com fibra de bananeira. É peculiar e diz muito sobre a inserção das mulheres do assentamento Margarida Alves, que fica em Rio Brilhante. Já são cinco anos de trabalho em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). O Sebrae (Serviço Brasileiro do Atendimento à Micro e Pequena Empresa) também auxilia as mulheres e ofereceu uma capacitação nesta semana.

Entre as peças estão pratos e caixas fabricados a partir da fibra da bananeira e, claro, recheados com doce de banana. A matéria prima é barata, mas foi o suficiente para mudar a auto-estima das integrantes que, agora, até cultivam bananeiras, como revela a assessoria de imprensa do Senar.

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