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Em Pauta

A China acelera a produção de três vacinas

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/12/2020 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

América Latina, África e Ásia, estes serão os destinos das três vacinas chinesas ainda no mês de dezembro. Sua capital, Pequim, já vacinou mais de um milhão de trabalhadores em risco e estudantes que saíram para o exterior. As três já receberam autorização para uso de emergência. Duas delas pertencem à empresa farmacêutica Sinopharm (sem contrato no Brasil) e uma à Sinovac (com contrato em São Paulo). A China acelera a produção ainda que os resultados dos testes da fase III não tenham sido publicados.


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600 milhões em dezembro e 1 bilhão nos primeiros meses de 2021.

Para muitos é difícil aceitar, mas a China tornou-se a "fabrica do mundo". A afirmação vale para quase tudo, passando por equipamentos de proteção e hospitalares na epidemia, quanto para a produção de vacinas. Somadas as três vacinas, as duas empresas anunciam que entregarão, ainda em dezembro, 600 milhões de doses para seu país e para aqueles que tenham contratos. E vão muito além, também afirmam que produzirão mais de 1 bilhão de doses nos primeiros meses de 2021. Só Pequim - e as cidades próximas - vacinará 18,5 milhões de pessoas ainda em dezembro.


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Um bilhão de dólares emprestados para a América Latina comprar vacina.

A China sabe que quase a metade dos países do mundo não dispõem de dinheiro para adquirir alguma vacina. Também sabe que os países ricos - da Europa e EUA - comprarão tão somente as vacinas produzidas em seus territórios. O único país que furou essa regra foi a Hungria, comprou a Sputnik V, da Rússia. Entendendo a geopolítica das vacinas, ofereceu um bilhão de dólares aos países da América Latina comprar vacinas. O presidente chinês Xi Jinping diz que o país considera suas vacinas "um bem de utilidade pública mundial". As vacinas chinesas são muito mais baratas e fáceis de transportar que as ocidentais da Pfizer e da Moderna.


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Turquia, Indonésia e Chile inocularão a Coronavac em dezembro e janeiro.

O governo turco anunciou planos de começar a aplicar a Coronavac em seus cidadãos no final deste mês. O ministério da Saúde local fechou acordo com os chineses para a aquisição de 50 milhões de doses. A Turquia tem 83 milhões de habitantes. Esperam vacinar entre 10 a 20 milhões de turcos ainda neste mês.
A Indonésia já recebeu o primeiro lote de Coronavac com 1,2 milhões de doses e espera mais 1,8 milhões de doses nos primeiros dias de janeiro. No total, serão disponibilizadas 45 milhões de doses da Coronavac. A Indonésia tem 267 milhões de habitantes e contratos com outras três empresas farmacêuticas para a entrega de vacinas.
Já o governo chileno, adquiriu 29 milhões de doses da Coronavac. O país tem 19 milhões de habitantes e comprou vacinas para todos os habitantes. Estão organizados para fornecerem  quatro doses  nos anos de 2021 e 2022. O Instituto de Saúde Publica do Chile é o correspondente à Anvisa brasileira. Contam imunizar 15 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021 e já estão em estudos para conceder o uso emergencial da Coronavac. Também afirmam que, caso a Anvisa brasileira conceda o uso emergencial antes do instituto chileno, imediatamente iniciarão a vacinação.

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