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Em Pauta

A ciência e as canções gravadas para agradar bebês

Mário Sérgio Lorenzetto | 27/02/2017 07:08
A ciência e as canções gravadas para agradar bebês

Começaram a aparecer canções que transformam o choro do bebê em um sorriso. Já existe algo melhor que os "nanas". A Universidade de Londres criou, com a cantora Imogen Heap, a primeira canção composta cientificamente para provocar a felicidade e o riso em bebês de 6 a 24 meses. Ela foi intitulada "The happy song" (A canção feliz) e foi aprovada por 56 bebês que foram monitorados enquanto a ouviam.

Os autores da experiência sabiam que os bebês gostam de escutar onomatopeias, os sons que fazem seus pais com a boca, o estrondo dos espirros, os beijos, as vozes dos animais, as risadas de outros bebês, os ruidinhos dos jogos... essa lista foi formada por 2.300 pais que participaram do experimento. Também sabiam que o compasso musical 4 por 4 é o mais animado e fácil de dançar e que a canção deveria ser interpretada por uma voz feminina "enérgica" e, ainda, a melodia deveria ser simples e repetitiva. Por ultimo, sabiam que as crianças se sentem atraídas pelos ritmos mais rápidos.

Com todos esses "ingredientes", Imogen Heap, que contava com a vantagem de comprovar os efeitos em seu bebê de 18 meses, criou uma espécie de "conto" de dois minutos de duração. Uma musica divertida que faz sorrir qualquer pessoa, adulto ou criança.

A musica provoca um efeito emocional inclusive nos recém nascidos, até mesmo os bebês de até cinco meses, idade em que raramente riem.

A ciência e as canções gravadas para agradar bebês

Livro impresso: a ressureição do que não morreu

Durante quase uma década, os proprietários da bolas de cristal prognosticaram o fim do livro impresso. Não morreu e está voltando com toda a força. O único "dono do futuro" que acertou foi Jeff Bezos, proprietário da Amazon, que afirmou há anos: "o livro impresso é tão altamente evoluído e tão adequado a sua tarefa que é muito difícil tirar seu lugar". Não à toa, a Amazon abrirá uma livraria em N.York.

As vendas de livros impressos nos Estados Unidos subiram 3%, enquanto a de livros digitais caíram. A revolução no mundo editorial provocada pela tecnologia digital não foi do mesmo tipo que a ocorrida nos setores de música, televisão e jornais. Ainda gostamos de livros impressos.

No Brasil, o livro eletrônico só assustou em um primeiro momento. Em quase uma década de venda de livros e leitores eletrônicos, a fatia desse segmento não passou de 5% do mercado total.
A Amazon vem estudando seus resultados. Tudo indica que a redução no preço dos livros impressos que vende tenha sido fator determinante para o sucesso.

Em 2016, com a queda nos seus preços, vendeu 35 milhões de livros a mais que no ano anterior. É exatamente o inverso do mercado brasileiro que teve um aumento médio de 8,7% nos preços dos livros impressos. O resultado foi uma queda na vendagem desses livros de 11%. Copiem a Amazon.

A ciência e as canções gravadas para agradar bebês

Pessoas com deficiência. As vítimas esquecidas dos nazistas

Milhares de alemães foram mortos pelos nazistas durante o projeto "Aktion T4", tinha como alvo doentes e pessoas com deficiências físicas e mentais - considerados como indignos por seus algozes. Entre janeiro de 1940 e agosto de 1941, cerca de 70 mil foram mortos em seis lugares diferentes do território controlado pela Alemanha. Tratava-se, na verdade, de "testes preparatórios" para o Holocausto.

Já se passaram 75 anos desde a Conferência de Wannsee, que discutiu a chamada "Solução Final" para todos os inimigos do Terceiro Reich. Na semana passada, durante a "Cerimônia em Memória das Vítimas do Holocausto" prestou uma homenagem especial àqueles que já vinham sendo assassinados em câmaras de gás antes mesmo do Holocausto ser definido.

Muitos doentes mentais e com problemas de saúde variados foram deixados para morrer de fome. Outros foram abandonados. Milhares receberam overdoses deliberadas. Mas era um treinamento. Pioraria muito. E apesar de tudo, ainda existem adeptos e simpatizantes desses monstros. Disfarçados, mas com as mesmas "digitais", com o mesmo ódio e crueldade inabaláveis.

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